Abril 7, 2020

Na circunstância em que nos encontramos, resultante da pandemia do coronavírus que provoca a doença Covid-19, as celebrações da Páscoa irão acontecer privadamente sem as assembleias de fiéis, como é habitual.
Quando olho os dias passados e penso neste texto, ocorreu-me uma palavra: perda.
O brilho do sol torna-se mais fascinante, quando me lembro de que não tenho permissão para sair à rua, até novas ordens em contrário: parece tentação; agora, quando não posso, é que me apetece mais sair.
Nesta Semana, no Getsémani, vemos Jesus a orar, angustiar-se, a suar sangue, ser flagelado, zombado, coroado de espinhos e a morrer na cruz. E a perguntar por que foi abandonado do Pai.
“Não se peregrina só a pé e com os pés ou com a deslocação física. Também se peregrina com a mente e o coração, quer dizer, fazendo uma peregrinação interior na busca de luz e de verdade, de regeneração e de cura, de conforto espiritual e de paz, no encontro do peregrino consigo mesmo, com a Mãe celeste e com o mistério de Deus, para continuar a caminhar com a força da esperança!” esclarece.
“Devemos ter presente que a história da paixão de Jesus é também a história da humanidade e de como Deus está presente nesta história”, considera D. António Marto, referindo-se a “toda a dor e sofrimento da humanidade neste tempo”.
Neste mesmo fim de semana, os Lobitos viveram o seu AcaPáscoa em acantonamento doméstico, fazendo dos seus pais verdadeiros patas tenras.
Vejamos: primeiro o veneno, a seguir um primeiro antídoto temporariamente eficaz, e depois o antídoto definitivo.
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