Cerca de 52% dos escuteiros da região de Leiria-Fátima participam no Acanac, acampamento do Corpo Nacional de Escutas que está a decorrer de 31 de julho a 6 de agosto, em Idanha-a-Nova. São, ao todo, 1359 escuteiros de 31 dos 34 agrupamentos da região os que ajudam a formar a multidão reunida no maior acampamento nacional de sempre.
Na Diocese de Leiria-Fátima, realizaram-se três celebrações de envio, em que participaram muitos destes escuteiros da região, duas no sábado, na Sé de Leiria (foto abaixo) e na igreja paroquial de Caxarias, e uma na manhã de domingo, na igreja de S. Pedro, em Porto de Mós.
No acampamento, a Região de Leiria-Fátima tem uma tenda onde mostra a sua identidade e atividade, estando este ano em destaque a apresentação dos seis centros escutistas, com relevo para a Quinta do Escuteiro.
A recente publicação “O teu caminho”, com propostas de peregrinação a pé a Fátima, está também em divulgação nesta tenda. Um exemplar do livro foi entregue pelo chefe regional, Vítor Faria, e o chefe regional adjunto, Pedro Simões, ao Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, na sua visita ao campo, no dia de abertura. Recordamos que o PRESENTE apresentou esta publicação em destaque na sua edição de 29 de junho deste ano.
Abraça o futuro
São mais de 21.000 os escuteiros que participam neste 23.º Acanac, evento que se realiza a nível nacional de cinco em cinco anos, contando também com participações internacionais.
Com o lema “Abraça o futuro”, crianças, jovens e adultos envolvem-se no ideal de “defesa da casa comum”, procurando ir ao encontro de um dos objetivos do movimento, deixar o mundo um pouco melhor do que o encontraram. Os quatro elementos ajudarão a concretizar: Terra – erradicar a pobreza, acabar com a fome através de uma agricultura sustentável, a promover a saúde e bem-estar e a proteger e recuperar todas as formas de vida; Fogo – alcançar a igualdade entre homens e mulheres, a educação de qualidade, o trabalho decente e crescimento económico e a paz, a justiça e instituições eficazes; Água – assegurar água potável e saneamento, vida na água, industria, inovação e infraestruturas e ações contra a mudança global do clima; Vento – criar energia limpa e acessível, o consumo e produção sustentáveis, cidades e comunidades sustentáveis e redução nas desigualdades sociais.
“Nestes sete dias serão várias as atividades e jogos que permitem aos escuteiros cimentar a sua formação e vivenciar o grande objetivo do acampamento nacional: raides, jogos diversos, atividades náuticas, desportos diversos, atividades socioeducativas, ações de serviço com a comunidade local, intercâmbio e cooperação internacional e educação para a Paz, oficinas diversas, visitas culturais, interação com a comunidade local”, refere a organização em acanac2017.pt.
Senhora de Fátima está presente
A Imagem da Virgem Peregrina de Fátima está a acompanhar em permanência este 23.º ACANAC, sendo a primeira vez que tal acontece. E será também uma imagem de Nossa Senhora do Rosário de Fátima, oferecida pelo Santuário, que ficará na capela do Campo de Idanha-a-Nova, a ela dedicada.
A capela foi inaugurada na celebração de abertura deste acampamento, em forma de tenda e numa elevação do campo, obra dos arquitetos ex-escuteiros Helena Vieira e Pedro Ferreira. “É um lugar de passagem, onde quisemos criar, não só um espaço de celebrações, mas também de silêncio, de oração pessoal e de celebração do sacramento da Reconciliação”, referiu o padre Luís Marinho, assistente nacional do CNE.
Números
• 21.500 participantes
• 3.800 adultos voluntários
• 4.000 tendas
• 32.000 estacas
• 185 estrangeiros de 9 países
• 400 autocarros envolvidos
• 80 autocarros permanentes
• 320 canoas
• 5.000 coletes de salvação
• 2 supermercados de 600m2
• 2 restaurantes (6.500 lugares)
• 1 arena para 25.000 pessoas
• 300 Oficinas
• 79 hectares de campo