A publicação com o Evangelho segundo São Mateus, é uma edição conjunta do Santuário de Fátima e da diocese de Santarém, que assinala o Domingo da Palavra de Deus
Os peregrinos que participarem nas celebrações do Santuário de Fátima no Domingo da Palavra de Deus, cuja primeira edição será celebrada a 26 de janeiro, por decisão do Papa Francisco, vão receber um livro com o Evangelho de Mateus, que é o evangelista do ano.
Trata-se de uma publicação, editada em conjunto pelo Santuário de Fátima e pela Diocese de Santarém, com 127 páginas, que abre com uma apresentação do bispo D. José Traquina, prossegue com uma introdução ao Evangelho segundo São Mateus e encerra com o texto do Evangelho.
Em setembro de 2019, o Papa Francisco divulgou a carta apostólica ‘Aperuit illis’ (‘Abriu-lhes o entendimento’) onde anuncia a instituição de um “Domingo da Palavra de Deus”, celebração anual nas comunidades católicas que visa promover a “familiaridade” com a Bíblia.
“A Bíblia não pode ser património só de alguns e, menos ainda, uma coletânea de livros para poucos privilegiados”, escreve Francisco nesse documento, acrescentando que a celebração do Domingo da Palavra de Deus acontece em cada ano no III Domingo do Tempo Comum do calendário litúrgico, visando “a celebração, reflexão e divulgação da Palavra de Deus”.
Francisco pede, na referida Carta Apostólica, que a proclamação da palavra seja cuidada e sublinha a “grande responsabilidade” dos pastores em “explicar e fazer compreender a todos a Sagrada Escritura”.
O Papa escolheu o terceiro domingo do Tempo Comum por ele se situar na proximidade da Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos, a qual se celebra entre 18 e 25 de janeiro.
“Este domingo da Palavra de Deus colocar-se-á, assim, num momento propício daquele período do ano em que somos convidados a reforçar os laços com os judeus e a rezar pela unidade dos Cristãos. Não se trata de mera coincidência temporal: a celebração do Domingo da Palavra de Deus expressa uma valência ecuménica, porque a Sagrada Escritura indica, a quantos se colocam à sua escuta o caminho a seguir para se chegar a uma unidade autêntica e solida”, escreve o Papa.