Rio de Couros: Igreja paroquial celebra 50 anos

No passado domingo, dia 24 de dezembro, a paróquia de Rio de Couros assinalou os 50 anos da igreja paroquial com a celebração da Eucaristia, presidida pelo pároco, padre David Barreirinhas.

Seguiu-se uma breve sessão comemorativa que contou com a presença do presidente da Câmara Municipal de Ourém, Luís Miguel Albuquerque, da vereadora Isabel Costa e do presidente da União de Freguesias de Rio de Couros e Casal dos Bernardos, Jorge Lopes, além de cerca de quatro centenas de paroquianos.

Na celebração, o pároco recordou todos aqueles que contribuíram para a construção da igreja, destacando o papel do padre Benevenuto Morgado, o principal impulsionador desta obra do arquiteto Mota Lima. E afirmou: “Há precisamente 50 anos, a paróquia de Rio de Couros vivia um dos momentos mais marcantes dos seus quase trezentos anos de história, a sagração desta igreja paroquial. Tornava-se realidade o sonho de toda a comunidade. À necessidade imperiosa de erguer uma nova Igreja, capaz de dignificar as vivências da fé, aliara-se a vontade férrea de todo um povo e a capacidade visionária do padre Benevenuto Santiago Morgado, o sacerdote cuja personalidade congregadora e mobilizadora dos fiéis para esta causa merece hoje ser também evocada. Meio século volvido desde esse ato de sagração, presidido pelo Bispo diocesano de então, D. João Pereira Venâncio, urge resgatar, à luz da memória de muitos de nós, um passado que não pode nem deve ser esquecido, porque nele está alicerçada parte da nossa identidade e da identidade desta comunidade. Assinalar este cinquentenário é dignificar não apenas o passado e o presente, mas também prestar a merecida homenagem aos homens e mulheres que contribuíram para o edificar desta obra. Pobres ou abastados, ninguém ficou indiferente ao sentido de missão que era preciso abraçar. Numa época em que a grande maioria da população vivia a braços com profundas dificuldades, é com sentido de dever que aqui sublinhamos esta postura de generosidade. Ao longo de quatro anos, foram muitas as oferendas deste povo, em dinheiro e géneros, a que se somam as inúmeras horas de trabalho incansável. Chegados ao ano de 1967, ficou para trás o desígnio. O sonho estava finalmente materializado e abria-se um novo marco na história desta paróquia”.

No exterior da Igreja foi descerrada uma lápide que perpetuará esta efeméride, seguindo-se um porto de honra.

António Ferraz (C.)

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