O padre Ramiro Portela, nascido nas Meirinhas a 30 de outubro de 1935 e ordenado em 1961, entrou como pároco em Aljubarrota no dia 7 de agosto de 1965.
A paróquia irá assinalar este cinquentenário na Missa dominical do próximo dia 9, mas, como estamos em “época de férias e muitas festas”, a grande celebração será no dia 1 novembro, próximo da data do seu aniversário natalício, para permitir o envolvimento de todas as forçar vivas da comunidade e dos diversos serviços e movimentos da paróquia.
No boletim paroquial “Olhar” de Agosto sairá uma entrevista, em que se apresenta o percurso e o sentir do “prior”. Entrou no seminário aos 14 anos e nunca mais teve dúvidas de que o sacerdócio era a sua vocação: “na ânsia de ser padre, tudo deixava para trás”. Foi ordenado no contexto do Concílio Vaticano II, que encarou como “tempos de graça especial, de mudança na liturgia, no estilo da Igreja, no modo de ser e vestir dos padres, etc.”.
Quanto à paróquia, começou por dedicar-se à remodelação dos lugares de culto, que encontrou “muito degradados”, e fez alguns de raiz. “Nunca pararam as obras”, pelo que lhe deram a alcunha de “arquiteto”, mas considera que ainda ficaram algumas por fazer. Durante todos estes anos ganhou muitos amigos, afirmando-se “filho adotivo” de Aljubarrota e membro de um povo que considera como “de índole especial”.