Decorreu de 5 a 8 de março, na Casa de Retiros do Seminário Diocesano, o 100.º Curso de Cristandade de Senhoras da diocese de Leiria-Fátima, que contou com a participação de 17 mulheres determinadas e empenhadas em conhecer um novo rosto de Cristo, pronto para as receber de braços abertos.
A equipa coordenada por Célia Alexandre, da paróquia de Pataias, teve como diretor espiritual o padre Alcides Neves e a colaboração dos padres João Pina Pedro e Benevenuto Morgado. Este último, ainda que no auge dos seus mais de 80 anos, não hesitou em dizer o seu sim a este desafio e mostrar como se apaixonou pelo MCC, mostrando às participantes que “a felicidade está na maneira como cada um sabe amar”, deixando-lhes uma extraordinária mensagem de vida que seguramente as marcará no seu ‘quarto dia’: “O homem não vale nada por aquilo que tem, vale muito pouco por aquilo que sabe, muito menos por aquilo que diz, mas vale muito por aquilo que é”.
A avaliar pelos emotivos testemunhos que se ouviram no encerramento, que decorreu no pavilhão do Seminário Diocesano, no dia 8, presidido pelo Bispo diocesano, D. António Marto, estas irmãs partiram para o seu ‘quarto dia’ a tomar como suas as palavras de Madre Teresa de Calcutá: “Evangelizar é ter Deus no coração e levá-lo aos outros”.
O encerramento contou ainda com a presença de um casal do Secretariado Diocesano de Portalegre/Castelo Branco, que se quis associar-se a este momento emblemático do MCC em Leiria-Fátima, dando a todos o seu próprio testemunho, traduzido nas palavras de Lucília Miguéns, presidente daquele secretariado. É assim a amizade que une os que aceitaram viver esta experiência e com ela viram a sua vida mudar para melhor.
Os Cursos de Cristandade, ainda que fazendo o seu caminho a ultrapassar muitas barreiras, continuam a levar Cristo de uma forma única aos corações de todos quantos aceitam o desafio de viver esta experiência, fazendo com que se enamorem d’Ele e mostrando-lhes que este “não é um Cristo vencido na cruz, é um Cristo vitorioso”, levando-os a perceberem que “um Cristão tem de ser um profissional do amor”.
Afinal, citando Bento XVI, “se não nos enamoramos de Cristo, não temos interesse algum como cristãos”.