Jubileu de São Cristóvão merece mais participações dos paroquianos
Apesar de alguma renovação implementada pelo atual pároco, padre Filipe Lopes, a festa de homenagem a São Cristóvão, padroeiro da Caranguejeira, aspira a força e a devoção de outras épocas. Longe vão os tempos das grandes multidões, em que os devotos tinham de ficar fora do templo paroquial por não ter lugar, e o trabalho parava na tarde de 25 de julho, permitindo que todos participassem nos vários momentos do Jubileu de São Cristóvão.
Criada pelo Papa Pio VIII a 5 de fevereiro de 1830, ainda hoje a festa a São Cristóvão – Jubileu – mantém-se puramente espiritual, sem arraiais. É desta forma que a paróquia da Caranguejeira festeja o seu padroeiro, procurando olhar para São Cristóvão como modelo de Santidade, como alguém que levou Cristo consigo.
Contudo, talvez fruto dos ventos da secularização e de uma vida menos voltada para os cuidados espirituais, o jubileu de São Cristóvão foi por muitos esquecido.
Pároco pediu oração uns pelos outros
Ainda assim, sob a presidência do pároco, com a concelebração do padre Amador Carreira, a comunidade paroquial celebrou o seu padroeiro, testemunhou a sua fé e devoção ao Santíssimo Sacramento pelas ruas do centro da vila, e no final conviveu à volta da mesa com a partilha da filhós e do calor que vem do coração.
Durante a celebração eucarística o pároco, recordou o poder da oração ao Santíssimo Sacramento. “Rezemos uns pelos outros, pelos nossos familiares, pela nossa comunidade, e por aqueles que vivem à margem dela”. Recordou ainda e agradeceu a todos aqueles que dedicam e dão um pouco de si nos vários campos da pastoral paroquial, agradecendo a Deus, mas também “a todos os que agem em nome da sua fé”.