O adro da capela da Perucha, com as suas árvores frondosas a oferecer-nos a sombra apetecível em tarde soalheira de domingo, foi o espaço que acolheu a festa de encerramento da catequese do ano que agora termina. Foi no dia 16 de junho, dia em que a Igreja celebrou a solenidade da Santíssima Trindade.
Crianças, adolescentes, catequistas, pais, outras pessoas da comunidade, congregaram-se em torno do altar para a missa campal em ação de graças pela caminha de aprendizagem e vivência da fé realizada ao longo do ano.
Antes, porém, crianças e adolescentes, constituídas em equipas, participaram num jogo de pistas, que as levou a descobrir as intervenções de Deus na sua relação com os homens, desde a criação até ao Pentecostes, intervenções essas bem sinalizadas nos cartazes que emolduravam o espaço na zona do altar. A consulta da Bíblia confirmou as indicações dadas em cada posto. Foi com interesse e entusiasmo que crianças e adolescente participaram neste jogo.
Ao jogo seguiu-se a celebração da Eucaristia. Tudo foi preparado ao pormenor, de modo que pudesse haver envolvência e participação. Foi importante haver sombra e haver bancos para todos. O modo como se está também condiciona a participação. E eram várias centenas de pessoas, entre crianças, jovens e adultos.
Em lugar de destaque esteve o grupo coral infantil que se preparou para solenizar a celebração com o canto que, desta vez, foi acompanhado pelo som dos vários instrumentos musicais que alguns deles já tocam. Foi bonito de se ver e ouvir. Embora estejam ainda a dar os primeiros passos nestas lides, são já uma realidade promissora.
Ato penitencial, leituras, salmo, aclamação ao Evangelho, oração universal, foram apresentados pelas crianças e adolescentes. Fizeram-no bem. Foi a sua participação ativa na celebração. Cada vez mais vão estando à altura de o fazer. E fazem-no com competência. A participação ativa na liturgia também é uma forma de fazer catequese. De igual modo, o serviço do altar prestado pelos acólitos.
Na homilia, sem fugir ao tema da Santíssima Trindade, o pároco adiantou que Deus, tal como nós, se conhece pelas obras que realiza. A partir das leituras e recorrendo às frases inscritas nos cartazes afixados, salientou o ato criador de Deus e a sua aliança de amor com os homens, que O levou a fazer-Se homem, no Seu Filho Jesus, para realizar em definitivo essa aliança de amor. Jesus, por sua vez, revelou que o Deus criador é nosso Pai. E para que todos fossemos tocados e envolvidos nessa aliança de amor, prometeu o Espírito Santo que o Pai enviou para nos santificar. Acreditamos e queremos viver sempre em nome e para glória da Santíssima Trindade, Pai, Filho e Espírito Santo.
No fim da celebração, todos os catequizandos foram agraciados com uma lembrança deste ano de catequese e desta festa de encerramento. O pároco deu os parabéns a todos e enalteceu a dedicação com que os catequistas exerceram a missão que lhes foi confiada. A todos recordou que para Deus e para a vivência da fé não há férias.
E a festa continuou com o lanche de confraternização, no salão da capela, partilhando uns com os outros aquilo que cada um entendeu por bem trazer.