Vídeo do Papa para mês de abril: Pelo uso das novas tecnologias

Como eu queria que olhássemos menos as telas e nos olhássemos mais nos olhos!
Se gastamos mais tempo com o celular que com as pessoas, algo não funciona. A tela nos faz esquecer que detrás há pessoas reais que respiram, riem e choram.
É verdade, a tecnologia é fruto da inteligência que Deus nos deu. Porém devemos usá-la bem. Não pode beneficiar apenas a uns poucos enquanto outros ficam excluídos.
O que devemos fazer? Usar a tecnologia para unir, não para dividir. Para ajudar aos pobres. Para melhorar a vida dos enfermos e das pessoas com capacidades diferentes. Usar a tecnologia para cuidar de nossa casa comum. Para nos encontrar como irmãos.
Porque quando nos olhamos nos olhos, descobrimos o que realmente importa: que somos irmãos, irmãs, filhos do mesmo Pai.
Rezemos para que o uso das novas tecnologias não substitua as relações humanas, mas respeite a dignidade das pessoas e ajude a enfrentar as crises do nosso tempo.

VÍDEO
https://youtu.be/3F_0yObsiSc

(Cidade do Vaticano, 1º de abril de 2025). – A intenção de oração do Papa Francisco para o mês de abril é dedicada às novas tecnologias: o pontífice pede orações “para que o uso das novas tecnologias não substitua as relações humanas, mas respeite a dignidade das pessoas e ajude a enfrentar as crises do nosso tempo”. Trata-se de um tema de grande atualidade que nos atinge a todos, especialmente por causa da enorme difusão das redes sociais e do crescente desenvolvimento da inteligência artificial.

Tecnologia a serviço das pessoas

No vídeo mensagem que ilustra esta intenção de oração, realizado pela Rede Mundial de Oração do Papa com a colaboração de Coronation Media e do Dicastério para o Serviço do Desenvolvimento Humano Integral, o Papa Francisco recorda que “a tecnologia é fruto da inteligência que Deus nos deu”. Mas, se não é utilizada bem, pode produzir efeitos negativos. Entre eles, o Papa lembra o isolamento e a falta de relações verdadeiras: “Se passamos mais tempo com o celular do que com as pessoas, alguma coisa não funciona”. O ciberbullying e o ódio nas redes sociais são outros riscos importantes: “A tela nos leva a esquecer que por trás há pessoas reais que respiram, riem e choram”. Por isso mesmo, o Papa adverte que “a tecnologia… não pode beneficiar somente a uns poucos enquanto outros são excluídos”; caso contrário, aumentarão cada vez mais as desigualdades econômicas, sociais, laborais, educativas etc.

Para evitar estes perigos, o Papa Francisco convida a colocar a tecnologia a serviço do ser humano, utilizando-a para unir as pessoas, ajudar aos necessitados, melhorar a vida dos enfermos e dos que possuem capacidades diferentes, fomentar a cultura do encontro e proteger nosso planeta.  

Trata-se, definitivamente, de que as novas tecnologias não nos distanciem dos demais e da realidade. Por isso, em seu vídeo mensagem, o Papa pede que olhemos “menos as telas” e que “nos olhemos mais nos olhos”. Deste modo, poderemos descobrir “o que realmente importa: que somos irmãos, irmãs, filhos do mesmo Pai”, e agir em consequência disso.

Um enfoque ético 

O cardeal Michael Czerny, prefeito do Dicastério para o Serviço do Desenvolvimento Humano Integral, faz ecoar as palavras do Papa Francisco: “As novas tecnologias são um importante recurso e instrumento a serviço da família humana. Para que sirvam ao seu desenvolvimento, o seu uso deve orientar-se pelo respeito da dignidade e dos direitos fundamentais do homem. Vamos nos unir ao chamado do Santo Padre, para que o progresso digital constitua um dom para a humanidade, no respeito da dignidade de cada pessoa, da justiça e do bem comum”.

A necessidade de um enfoque ético das novas tecnologias também é reforçada por Coronation Media, a empresa de produção estadounidense que colaborou na realização do vídeo deste mês. “Coronation Media está orgulhosa de apoiar O Vídeo do Papa, continuando uma década de serviço à Igreja Católica como premiado estudio de vídeo e animação”, afirmam seus cofundadores, Bill Phillips e Gary Gasse. “Esta colaboração representa um marco significativo no compromisso contínuo da empresa de navegar pela convergência da expressão humana autêntica com as novas tecnologias e meios de comunicação. Foi uma honra profunda apoiar diretamente a oportuna mensagem de Sua Santidade à comunidade eclesial mundial sobre o uso responsável da tecnologia. De um modo muito concreto, apoiar esta mensagem supõe reforçar nossa dedicação ao uso ético das tecnologias emergentes para fomentar o desenvolvimento humano e para Coroar o Bem em nosso trabalho”.

Os efeitos da tecnologia em nossas vidas

Diretor Internacional da Rede Mundial de Oração do PapaPe. Cristóbal Fones, S.J., afirma que, no vídeo, “o Papa Francisco nos quer recordar que usar responsavelmente a tecnologia supõe colocá-la a serviço da pessoa humana e da criação. Se é usada desta forma, é também um meio para dar glória a Deus, já que nossas capacidades e nossa criatividade provêm d´Ele. Além disso, o uso ético das novas tecnologias ajuda a cuidar da criação, salvaguarda a dignidade do ser humano e melhora sua vida”.

Neste ponto, o Pe. Fones menciona avanços como a facilidade de acesso a uma infinidade de recursos educativos on-line; a telemedicina, os aplicativos dedicados à saúde e os novos instrumentos de diagnósticos; os aplicativos que melhoram a comunicação e que permitem manter contatos ao redor do mundo e inclusive trabalhar em equipe, apesar das distâncias; as tecnologias de reciclagem e as energias renováveis… “A tecnologia pode ser uma poderosa ferramenta para enfrentar crises globais como a pobreza ou a mudança climática”, afirma. 

Porém este uso ético da tecnologia “requer, sobretudo, que olhemos aos demais com os olhos do coração, que estabeleçamos relações fraternas com os outros, que é o que nos convida o Papa – continua o Pe. Fones. O respeito à dignidade de cada pessoa e o bem comum são os princípios que devem guiar-nos no momento de discernir como usar a tecnologia e para quê”. 

Em resumo, “o Papa Francisco nos exorta a desenvolver uma consciência crítica sobre como usamos as novas tecnologias e seus efeitos em nossa própia vida e na sociedade. E nos anima a fazer e promover um uso responsável das novas tecnologias que favoreça o desenvolvimento humano integral de todos, especialmente dos mais desfavorecidos”. 

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