Vídeo do Papa para fevereiro: Pelas vocações à vida sacerdotal e religiosa

Em fevereiro, o Papa convida a rezar “para que a comunidade eclesial acolha os desejos e as dúvidas dos jovens que sentem o chamado para servir à missão de Cristo na vida sacerdotal e religiosa”.

No vídeo que divulga sua intenção de oração, o Papa Francisco recorda sua vocação, na juventude, e afirma que, escutando aos jovens, é que se poderá acolher o chamado de Deus “nos modos e maneiras que melhor sirvam à Igreja e ao mundo de hoje”.

O Pontífice convida a confiar nos jovens e, sobretudo, em Deus, que é quem “chama a cada um”.

VÍDEO
https://youtu.be/3YGA3htD3mA

“Pelas vocações à vida sacerdotal e religiosa” é o tema da intenção de oração do Papa para o mês de fevereiro de 2025: uma questão que leva o Papa a falar dos jovens e da necessidade de acompanhá-los em seus sonhos e inquietações, ao mesmo tempo que recorda um momento crucial de sua vida na juventude.

O jovem Jorge e os jovens de hoje

“Quando eu tinha 17 anos, revela o Papa Francisco no vídeomensagem elaborado pela Rede Mundial de Oração do Papa com a colaboração da Arquidiocese de Los Ángeles, era estudante e trabalhava, tinha meus projetos. Nunca pensei em ser sacerdote. Mas um dia entrei na paróquia… e lá estava Deus, esperando-me!”. Na abertura do Vídeo do Papa vemos precisamente as fotos do Papa quando era jovem – na escola, na família, na igreja – para logo ceder lugar a cenas da vida cotidiana dos jovens de hoje: mudam os tempos, mas não muda a capacidade do Senhor de falar ao coração de quem o busca.

De fato, o Papa afirma que “Deus continua chamando aos jovens também hoje, em ocasiões e modos que não imaginamos”, e faz “coisas novas com eles”. Daí a importância de criar um ambiente de escuta no qual possam manifestar suas inquietações e sentirem-se “amados como são e pelo que são”; um ambiente em que possam ouvir e responder livremente ao chamado do Senhor, acompanhados por uma comunidade acolhedora. “É necessário caminhar com eles, escutá-los… levá-los a Jesus, sempre favorecendo a liberdade”, afirma o Papa Francisco.

O Papa Francisco convida, portanto, a escutar o Espírito Santo quando “fala através das inquietações que sentem os jovens”; assim será possível acolher o chamado de Deus “nos modos e maneiras que melhor sirvam à Igreja e ao mundo de hoje”. Por isso, nos exorta a rezar para que “a comunidade eclesial acolha os desejos e as dúvidas dos jovens que sentem o chamado para servir à missão de Cristo na vida sacerdotal e religiosa”.

O desafio da confiança

O desafio é, portanto, o de confiar nos jovens, em sua capacidade de contribuir significativamente à Igreja e ao mundo. De fato, no vídeo de fevereiro, o Papa Francisco convida a confiar nos jovens e, principalmente, em Deus, “porque Ele chama a cada um”.

“Nosso Deus é um Deus que leva a sério a vida e os dons dos jovens”, comenta dom José H. Gómez, arcebispo de Los Ángeles. “A missão da Igreja – continua o bispo da maior arquidiocese estadounidense, que colaborou com a produção deste vídeo através dos profissionais de sua equipe digital – é caminhar com os jovens para ajudá-los a crescer na fé e a trabalhar para transformar este mundo no Reino que Deus quer para seu povo”.

Diretor Internacional da Rede Mundial de Oração do PapaPe. Cristóbal Fones, S.J., recorda que “a confiança nos jovens é essencial para animá-los a examinar com liberdade sua própia vocação e a responder à mesma com coragem. Uma pastoral vocacional que realmente valorize o diálogo e o acompanhamento, também aceita e acolhe as inquietações, interrogações e aspirações concretas do jovem como parte importante do processo vocacional. Além disso, o Papa nos diz que, diante da palavra dos jovens, às vezes até desafiante e questionadora, Deus também pode oferecer caminhos novos para a Igreja de hoje, e inclusive oferecer-nos uma oportunidade para nossa própria conversão”. 

“Na vida cotidiana, prossegue Pe. Fones, todos podemos acompanhar o discernimento com quatro atitudes fundamentais: a abertura, a escuta gratuita, a proximidade e o interesse. Em primeiro lugar, temos que abrir-nos à missão de animar as vocações, e não fechar os caminhos que o mesmo Deus abre. Isto é particularmente importante dentro das famílias. Depois, é importante criar nas comunidades um ambiente de escuta da voz de Deus, de acolhida, de respeito pelos que sentem desejos de seguir a Cristo na vida consagrada ou sacerdotal. Assim mesmo, temos de estar próximo, com discreção e coerência, oferecendo nosso testemunho. Finalmente, interessar-se sinceramente por cada jovem ajuda a abrir o coração. Ou seja, nossas atitudes podem ser decisivas para os jovens que querem responder ao Senhor neste caminho e não sabem como fazê-lo”.

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