Depois de uma manhã em que o Seminário Diocesano abriu as portas para dar a conhecer o seu trabalho em prol das vocações sacerdotais, a Sé abriu as suas para a ordenação diaconal de Tiago Silva, num testemunho efetivo da ação importante desta instituição diocesana.
Os participantes da iniciativa “Vem Ver + – Seminário em Dia Aberto” integraram a assembleia que encheu a catedral e que, após a celebração presidida pelo Bispo diocesano, recebeu com alegria o novo diácono.
Bispo congratula-se com o “carinho” que a Diocese tem pelas vocações
Na homilia, D. António Marto começou por realçar o enquadramento eclesial da celebração: após o Sínodo dos Bispos sobre a Família, no encerramento da Semana dos Seminários, em pleno Biénio Mariano diocesano e na eminência do Ano Santo da Misericórdia, convocado pelo Papa Francisco. Partindo deste contexto, deixou três conselhos ao ordinando para o seu futuro serviço diaconal: que seja, à semelhança de Jesus, servo de Deus em benefício dos homens; que se inspire na fé filial de Maria e que possa ser servidor da misericórdia de Deus para o mundo.
No final da celebração, o novo diácono recebeu, agradecido, das mãos de duas crianças que haviam participado no “Dia Aberto do Seminário”, as lembranças preparadas no início da tarde, no âmbito daquela iniciativa.
O Bispo diocesano felicitou a gratuitidade daquele “pequeno, mas significativo” gesto e exprimiu a sua alegria pelo carinho e afeto que todos os diocesanos têm demonstrado pelas vocações sacerdotais na Diocese.
“Que esta graça da ordenação possa animar outros jovens a dar o passo corajoso de abraçar o caminho do sacerdócio”, exortou D. António Marto.
Tiago Silva na primeira pessoa
No cumprimento desta vocação espero…
Ser fiel àquilo que Deus quer que eu seja e faça, não tornar vã a sua graça e responder-Lhe cada dia, em cada gesto, com a disponibilidade de me deixar guiar por Ele, apesar das minhas tantas limitações e pecados. Espero ser um diácono e um sacerdote segundo o coração de Deus, sabendo que não é pelas minhas forças que as pessoas descobrem Jesus e encontram a salvação, mas consciente de que o Deus que salva nos quis deixar estes sinais eficazes da sua ação e graça, para oferecer a todas as pessoas, de todos os tempos, os frutos da morte e ressurreição de Cristo. É esse o sentido último de tudo, nesta vida: comungarmos da vida que Deus nos veio oferecer e que nos quer dar em plenitude, junto de Si, para sempre!”