Textos manuscritos das Memórias da Irmã Lúcia vão para o Santuário de Fátima

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Os manuscritos originais da Primeira, Segunda, Terceira e Quarta Memórias da Irmã Lúcia, propriedade da diocese de Leiria-Fátima, vão ser confiados ao Santuário de Fátima.

O protocolo assinado na passada semana pelo Bispo diocesano e o reitor do Santuário define os termos em que será guardada esta “importante documentação para o estudo e memória da história e mensagem de Fátima”, por um período mínimo de dez anos. Uma das condições é que seja estudada, de modo a que contribua ainda mais para “a construção da memória das comunidades e o papel pastoral” que lhe é inerente.

Segundo nota da sala de imprensa do Santuário, o Bispo de Leiria-Fátima referiu na ocasião que estes manuscritos “são memórias que precisam de ser conservadas como um tesouro, não como quem enterra um tesouro, mas como quem cuida dele, com todo o carinho e cuidado necessário”. Isto, porque são documentos que “encerram memórias vivas, de uma testemunha privilegiada, a Irmã Lúcia, que viveu na primeira pessoa, em companhia com os primos, esse acontecimento sobrenatural e essa mensagem que nunca cessa de ter atualidade”, apontou D. António Marto.

Também o reitor do Santuário sublinhou que estes textos “são fundamentais para a divulgação da mensagem de Fátima”, pelo que, para além de os guardar nas melhores condições, se assume o “compromisso no sentido do estudo, da difusão ainda mais alargada, em concordância com a diocese de Leiria-Fátima e com a Fundação Francisco e Jacinta Marto”, entidade que possui os direitos para a publicação destes documentos.

Um arquivo especial

E são excelentes as condições de segurança e de preservação que este arquivo pode oferecer, garante Marco Daniel Duarte, diretor do Serviço de Estudos e Difusão do Santuário. Os manuscritos da Irmã Lúcia juntar-se-ão “ao espólio documental que exige mais cuidado e que, por isso, se guarda em condições físicas mais vigiadas”, com controlo apertado de temperatura, humidade e segurança. Manifestando “muita alegria” por esta decisão do Bispo diocesano, este responsável sublinha que “as Memórias de Lúcia ficam assim guardadas no lugar a que elas se referem; os seus conteúdos, ali postos por escrito, voltam ao lugar de origem, ao cenário que os gerou”.

Exposição foi palco do acordo

A cerimónia de assinatura deste protocolo decorreu no Convivium de Santo Agostinho, no piso inferior da Basílica da Santíssima Trindade, onde está patente até final deste mês a exposição “Segredo e Revelação”.

Recordamos que esta mostra acolhe o manuscrito da Irmã Lúcia com a Terceira Parte do Segredo, cedido temporariamente pelos arquivos da Congregação para a Doutrina da Fé.

A exposição terá recebido mais de 200 mil visitantes. Outros cerca de 60 mil fizeram já a visita virtual, entretanto disponibilizada, onde continuará acessível no sítio segredoerevelacao.fatima.pt.

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