A Semana de Oração pelos Seminários vai decorrer de 11 a 18 de novembro. A Diocese de Leiria-Fátima vai assinalar a data com a 4.ª edição do “Seminário em Dia Aberto”, nos dias 17 e 18.
“A experiência dos anos anteriores leva-nos a acreditar que tem sido uma oportunidade muito positiva para aproximar o Seminário e a sua missão da Diocese”, refere o reitor, padre José Augusto, no sítio da instituição.
A proposta é para os adolescentes do 9.º e 10.º anos virem passar um fim-de-semana ao Seminário, numa “experiência de descoberta da vontade de Deus” a partir do episódio dos discípulos de Emaús.
Assim, deverão chegar pelas 15h00 de sábado, trazendo saco-cama e o que entenderem necessário para passar a noite, além de jantar para partilhar, cabendo ao Seminário oferecer a sopa. Terão atividades durante a tarde e, às 21h00, participarão numa vigília de oração pelos Seminários, preparada ao jeito das orações Shemá, aberta a todos os jovens da Diocese e à comunidade em geral.
No domingo, a partir das 09h30, juntam-se a outros grupos da catequese, jovens, famílias ou outros diocesanos que queriam visitar o Seminário. Também o almoço será partilhado, com a sopa e as bebidas a cargo da instituição. O encontro termina com a celebração da Eucaristia, às 16h00, presidida pelo Bispo diocesano, D. António Marto, e aberta à comunidade.
Uma vez que o grupo que participará no fim-de-semana será limitado a 60 adolescentes, pede-se a inscrição até ao dia 11 de novembro.
Realismo e esperança
A mensagem para a Semana dos Seminários deste ano sublinha o papel fundamental das famílias e paróquias na formação dos futuros sacerdotes: “Todo o batizado chamado à vocação sacerdotal é um discípulo gerado na família e na comunidade cristã que se dispõe a fazer um caminho de discernimento e preparação para participar, como pastor, na missão que Jesus confiou à Igreja”.
Subordinada ao tema “Formar discípulos missionários”, a mensagem frisa também a responsabilidade dos seminários prepararem os futuros sacerdotes para “os desafios colocados pela sociedade e a cultura de hoje”, através de um percurso “exigente de amadurecimento humano”, de “preparação intelectual”, de “aprofundamento espiritual e sobretudo de configuração com Cristo, Bom Pastor”. Para tal, é importante encarar com “realismo, responsabilidade e compromisso”, mas também com “confiança e esperança” o desenvolvimento de novas vocações para a Igreja.
LMF