A paróquia da Batalha, tal como todas as paróquias do país, vai adaptar o programa previsto para as celebrações pascais à actual contingência provocada pelo estado de emergência.
No Domingo de Ramos é sugerido que cada família vá ao seu jardim arranjar flores, enfeitar uma cruz e expô-la no exterior da porta principal.
Na Quinta-Feira Santa não haverá a habitual Missa crismal na Sé, que foi transitada para o dia da solenidade do Sagrado Coração de Jesus, 19 de junho. Todas as restantes celebrações realizadas pelo pároco nas paróquias da Batalha e Reguengo do Fetal serão feitas em modo privado à porta fechada. Como sinal de comunhão, o padre Armindo Castelão pede às comissões das igrejas das duas paróquias que ponham os sinos a tocar à hora em que começam cada uma das celebrações. Nessa quinta-feira, a celebração da Ceia do Senhor vai ser na igreja do Reguengo do Fetal às 18h00. Na Sexta-Feira Santa, a celebração da Paixão do Senhor é na igreja matriz da Batalha, às 15h00, onde se celebra também a Vigília Pascal, no sábado, às 22h00. Também em sinal de comunhão todas as famílias são convidadas a colocarem à janela da casa uma vela acesa que lembra o compromisso batismal que se renova na celebração da Vigília. No domingo de Páscoa o pároco vai celebrar na igreja do Reguengo às 11h00. A visita pascal não poderá ser feita. A esse respeito, o padre Armindo confidencia que “todos esperávamos esta grande festa para as famílias e comunidades; eu, pessoalmente, como pároco ansiava esse encontro com as famílias, levar às famílias a presença de Cristo ressuscitado”. O mesmo sacerdote informa que irá fazer a transmissão das celebrações através da página do Facebook da paróquia da Batalha, pelo que todos os paroquianos podem acompanhar naquela rede social.