No dia 4 de agosto, às 17h00, irá estrear o espetáculo itinerante “Nuno, Construtor de liberdades”, inserido na programação das festas em honra de Nossa Senhora da Piedade. Este projeto resulta dum desafio lançado por esta paróquia ao Grupo de Teatro Apollo, de forma a homenagear São Nuno de Santa Maria, figura incontornável da História de Portugal e de Ourém.
Com texto e encenação de Dora Conde, este espetáculo iniciar-se-á na recém-inaugurada avenida D. Nuno Álvares Pereira, junto ao Edifício Ómega, sendo composto de 4 cenas, a última das quais terminando na Igreja Matriz.
É um projeto que envolve mais de cinco dezenas de participantes, entre atores, figurantes e músicos, em parceria com a AMBO (Academia de Música Banda de Ourém), Coro CANTABO, Ourearte (Escola de Música e Artes de Ourém) e Solenne Spirituoso
O espetáculo é gratuito e itinerante, sendo o local de informação e respetiva bilheteira, junto à Caixa de Crédito de Ourém, a partir das 16h40.
Uma peça com quatro cenas
1ª cena – Junto ao Edifício Omega. A primeira cena aborda a paragem em Ourém, antes da ida para a Batalha de Aljubarrota, enaltecendo-se o valor da Pátria e a entrega total ao seu serviço.
2ª cena – Varanda da Ourearte. Anúncio da vitória (14-8-1385) e tomada de posse do Condado de Ourém, no dia a seguir ao triunfo em Aljubarrota. Valores a emergir: liderança, estratégia militar, confiança na providência divina e na proteção da Virgem Santa Maria.
3ª cena – Adro da Igreja de Nossa Senhora da Piedade. Evocação da construção da Cruz do Regato: segundo uma piedosa tradição, D. Nuno Álvares Pereira soube da morte do seu irmão mais velho – D. Pedro Álvares Pereira, quando estava em Ourém, no dia a seguir à Batalha, e aqui mandou erigir uma cruz em sua memória, no lugar do Regato; daqui o nome de “Aldeia da Cruz”, nome pelo qual Vila Nova de Ourém foi conhecida até 25 de Setembro de 1841. Durante séculos, os Cónegos da Colegiada, em Domingo da Quaresma, vinham cantar o Ofício junto à Cruz do Regato, com a presença do Povo. Valores: Solidariedade espiritual e fraternal.
4ª cena -Igreja Matriz de Nossa Senhora da Piedade. Evocação do seu despojamento e entrada no Convento do Carmo que ele próprio mandara construir 1389, e, a partir do qual, com traje de penitente, percorria as ruas de Lisboa a mendigar alimento para os pobres que batiam à porta do Convento. O Condado de Ourém haveria de o entregar ao seu neto D. Afonso, IV Conde de Ourém