Todos os dias, ano após ano, milhares de jovens e adultos de todas as partes do mundo deslocam-se até Taizé, em busca de uma conexão mais intensa com Deus, proporcionada pelo silêncio e simplicidade da comunidade de Taizé. Já muitos jovens desta nossa terra tiveram a oportunidade de fazer a experiência Taizé. O último grupo que encheu um autocarro foi em 2018. O Grupo de Jovens JC II Reincidência, de Santa Catarina da Serra, decidiu embarcar de novo nesta experiência e, de 20 a 29 de julho, deslocaram-se até França 16 jovens e 4 adultos numa viagem que durou mais de 22 horas de caminho em direção a uma pequena aldeia chamada Taizé. Foi uma semana vivida com muita alegria, emoção e oração para todos os jovens e adultos da nossa paróquia. Na bagagem, levaram as palavras do nosso padre Mário:
“Nova aventura com Taizé no vosso horizonte. Desta vez fico retido por diversas circunstâncias, mas triste. Desejaria muito partilhar convosco esta aventura divina. No entanto, no caminho surgem impedimentos; Deus lá sabe porquê. Taizé não se diz, experimenta-se; não se conhece, vive-se; e garanto-vos que fica escrito no coração para sempre. Deixem-se tocar pelo lugar, pelas pessoas e por Ele, J.C., que reincide sempre em nos amar e dar oportunidades novas de O reconhecer. A história não se repete e, por isso, este momento é único e irrepetível. Impõe-se vivê-lo intensamente e passar para além do exterior, que neste caso também pode ser muito importante para vós. Esta ‘Parábola de Comunhão’ é a oferta do Pai que vos é dada no sopé dos Alpes. Uma terrinha quase sem nome no mapa, mas com nome gravado no coração de muitos jovens de todas as partes do globo. Peço-vos que vos lembreis de mim, que eu farei comunhão convosco não só no pensamento, mas também na oração.”
Margarida Oliveira, Casal Figueiras:
“Ir a Taizé era algo que ansiava há algum tempo, apesar de não saber do que realmente se tratava este sítio indescritível. Ao chegar, fui completamente envolvida pela tranquilidade e pela simplicidade deste lugar tão desconectado de tudo, e assim permaneci durante toda a semana. Ao ter esta experiência como menor, percebi que existem inúmeros adolescentes com uma mente aberta para Deus e, para mim, isso foi muito inspirador. As três orações ao longo do dia, com cânticos e momentos de silêncio, foram a parte mais comovente e mais bonita desta experiência. Estou muito grata pela oportunidade e pelo grupo que me proporcionou ótimos momentos! Será uma experiência a repetir!”
Hugo Cruz, Barreiria:
“Decidi aproveitar esta oportunidade para voltar a Taizé pela segunda vez. Pessoas de todas as idades (incluindo famílias com crianças) têm lugar na comunidade, e cada um tem uma tarefa a desempenhar ao longo da semana. Para os mais velhos, as tarefas são mais leves, mas os temas de reflexão mais exigentes. A cada dia é introduzido um tema, e depois discutido em pequenos grupos. Achei muito enriquecedor estar num grupo formado por pessoas de diferentes nacionalidades, escutar as diferentes opiniões e aprender com as experiências de vida contadas por cada um. Taizé é um lugar que nos permite ver mais além das nossas crenças e da nossa comunidade local. Apesar das diferenças de cada um, foi muito bom ver que estamos unidos num objetivo em comum, que é seguir Jesus.”
Juliana Santos, Pinheiria:
“Passaram-se alguns anos e, de novo, regresso ao local que me acolheu quando ainda era menor de idade. Agora, com uma idade e maturidade diferentes, consegui conectar-me de novo com a comunidade de Taizé. A verdade é que foi uma experiência completamente diferente, mas honestamente percebi que as mensagens podem ser distintas devido à idade, mas a essência do local é sempre a mesma. Foram 7 dias vividos com grande emoção e paz interior. Depois de um ano tão exigente pessoalmente, esta semana em Taizé deixou-me renovada. As orações comunitárias, com cânticos meditativos e momentos de puro silêncio, proporcionam uma conexão inexplicável. A hospitalidade dos irmãos e a convivência com diferentes culturas reforçaram em mim de novo o verdadeiro sentido de comunidade e fraternidade. Em Taizé, voltei a descobrir que na simplicidade e no silêncio reside um profundo conforto. ‘Taizé vive-se, não se explica.’”
Dina Neves, Loureira:
“Taizé… uma palavra curta com uma bagagem enorme. Quando ouvia falar em Taizé, nada mais me vinha à cabeça além das inúmeras fotos de grupo ao pé da placa dessa comunidade. Para mim, Taizé era isso! Agora, depois de passar 7 dias nesse local, vejo que Taizé vai muito além de uma simples placa. Taizé é oração, partilha e união. É um lugar onde cada lágrima, sorriso ou emoção é sentido de forma profunda, onde a reflexão pessoal nos acompanha a cada minuto e situação. Taizé ensinou-me muito, ensinamentos que espero levar para toda a minha vida. A simplicidade das orações, a força das comunhões diárias e a riqueza das partilhas mostraram-me a verdadeira essência da fé e da espiritualidade. Taizé não se explica, sente-se!”