D. António Marto instituiu no ministério do leitorado e do acolitado dois seminaristas da Diocese, no passado dia 13 de julho, na celebração da solenidade da dedicação da Catedral de Leiria.
Rui Ruivo, instituido no misnistério do leitorado, vai para o 5.º ano da formação teológica, durante o qual irá trabalhar na dissertação de final de mestrado. No próximo ano pastoral estará numa paróquia da Diocese, aos fins-de-semana, a colaborar com a comunidade.
Eduardo Caseiro, instituído leitor, terminou o 5.º ano e vai para o 6.º e último da formação teológica. Em 2016/2017 terá formação pastoral no Seminários dos Olivais, durante a semana e trabalho pastoral, às sextas e fins-de-semana, numa paróquia da Diocese.
Ao Presente Leiria-Fátima, os dois seminaristas falaram do significado das instituições que agora receberam.
Rui Ruivo, instituído leitor
Servir pela Palavra, com alegria
“Ser instituído leitor dá-me a missão de anunciar o Evangelho, mas para o anunciar, tenho que o viver. Esta instituição configura, cada vez mais, a minha vida com Cristo, que é Palavra viva, para que esta encarne em mim. No meu percurso enquanto seminarista, há coisas que vão mudando e ganhando uma densidade maior e a instituição de leitor é um exemplo deste crescimento no amor à Sagrada Escritura.
Quando o Bispo me deu a Bíblia e me disse para anunciar a Palavra de Deus, para que ela seja cada vez mais viva no coração dos homens, tomei consciência da responsabilidade do que é viver, cada vez mais, uma vida em Cristo. Pensei que não será uma coisa só minha, que a a Igreja me confia, mas de todos aqueles a quem Deus quer que a sua Palavra chegue.
Esta instituição não me faz sentir mais que os outros, antes dá-me a responsabilidade de servir a fé dos irmãos, por meio da Palavra, pela qual Deus se vai revelando aos homens. No serviço da Palavra, quero que a alegria que me caracteriza se faça sentir permanentemente e que ela seja fundada no encontro com Cristo.
► Rui Ruivo no momento em que é instituído pelo Bispo diocesano no ministério do leitorado. O leitor tem a tarefa de serviço do anúncio e do ensino da Palavra de Deus na liturgia, na catequese e noutras circunstâncias.
Eduardo Caseiro, instituído acólito
Ser um elo para o encontro com Jesus
“É uma etapa bastante significativa, porque é a mais próxima da ordenação diaconal e surge como uma nova confirmação, por parte da Igreja, da vontade de Deus. Em relação ao ministério do acolitado, a missão que me é confiada de servir o altar na Eucaristia, mas também de distribuir a Sagrada Comunhão aos fiéis, faz crescer em mim o desejo de que todos se possam encontrar com Cristo. Não me é indiferente receber este ministério no Ano da Misericórdia, porque se impõe o desafio de me fazer próximo e caminhar com aqueles que, pelas mais variadas razões, estão privados do Sacramento da Eucaristia, acolhendo, com seriedade, os desafios que o Papa Francisco nos tem lançado a este respeito. Tenho um desejo muito grande de que todos se possam encontrar com o Senhor e que eu possa ser um elo para este encontro, levando uma palavra de alegria e de reconciliação.”
► Eduardo caseiro no momento da instituição no ministério do acolitado. O acólito exerce funções ligadas ao altar e também à distribuição da Sagrada Comunhão aos fiéis. Esta instituição pode ser confiada a fiéis leigos, todavia, na prática, só a recebem os jovens ou adultos orientados para a ordenação de diácono ou sacerdote.