Rosas de Ouro oferecidas pelos Papas ao Santuário vão estar no Museu de Leiria

As três rosas de ouro oferecidas pelos Papas ao Santuário de Fátima vão estar expostas no Museu de Leiria, no âmbito da Festa da Fé, que comemora o centenário da restauração da diocese de Leiria-Fátima. “As Rosas de Pedro e as Rosas de Maria” é o título desta exposição temporária, que pode ser visitada de 15 a 17 de junho.

Na mostra, de visita gratuita durante a Festa da Fé, estarão as três Rosas de Ouro oferecidas ao Santuário de Fátima pelos Papas Paulo VI, em 1965, Bento XVI, em 2005, e Francisco, em 2017.

“A Rosa de Ouro é um símbolo, enviado pelos Papas a soberanos, príncipes, rainhas e outras eminentes personagens, como sinal de particular benevolência ou em reconhecimento de assinalados serviços prestados à Igreja ou a bem da sociedade; também a santuários insignes, igrejas e mesmo cidades que desejam distinguir. É sinal, pois, de fidelidade à Igreja de Cristo e ao Seu Vigário”, pode ler-se na Enciclopédia de Fátima.

O Papa Paulo VI, primeiro pontífice a visitar Fátima, foi também o primeiro a oferecer uma Rosa de Ouro ao Santuário de Fátima. A oferta aconteceu a 13 de maio de 1965, dois anos antes da sua visita à Cova da Iria, pelas mãos do Cardeal legado Fernando Cento, “como expressão de particular reconhecimento por serviços prestados à Igreja”. A distinção havia sido anunciada pelo Sumo Pontífice na sessão de 21 de novembro de 1964 do Concílio Vaticano II. Na bênção da Rosa de Ouro, a 28 de março de 1965, Paulo VI referiu-se a ela como “testemunho do paternal afeto pela nobre nação portuguesa” e “penhor da devoção (da Igreja) ao insigne Santuário, onde foi levantado à Mãe de Deus um Seu altar”.

A Cátedra de Pedro viria a distinguir o Santuário com nova oferta em 2005, pelas mãos do Papa Bento XVI, que ofereceu um ramo de rosas entrelaçado por um rosário de ouro e pérolas, que envolve, ao centro, um coração de prata, à frente do qual se encontra uma haste de espinhos. Ao depositá-lo aos pés da Imagem de Nossa Senhora, na Capelinha das Aparições, o agora Papa emérito referia-se à sua oferta “como homenagem de gratidão do Papa pelas maravilhas que o Omnipotente tem realizado por Vós no coração de tantos que peregrinam a esta vossa casa maternal”.

A terceira e última Rosa de Ouro também foi entregue pelo sucessor de Pedro aos pés da Virgem. Desta vez, foi o Papa Francisco, por ocasião da sua presença no Santuário de Fátima para celebrar o Centenário das Aparições e canonizar os beatos Francisco e Jacinta Marto. A entrega foi feita no início da sua peregrinação à Cova da Iria, momentos antes de uma oração que fez congregar, em silêncio, a multidão presente no Recinto. Foi como símbolo da “união na oração com todos os peregrinos” que o Santo Padre se referiu a esta distinção, um dia antes da sua chegada.

“Preciso de vos ter comigo. Preciso da vossa união – física ou espiritual, importante é que seja do coração -, para o meu bouquet de flores, a minha Rosa de Ouro, formando um só coração e uma só alma. Entregar-vos-ei todos a Nossa Senhora, pedindo-lhe para segredar a cada um: O Meu Imaculado Coração será o teu refúgio, o caminho que te conduzirá até Deus”, disse o Papa Francisco, num vídeo onde antecipava a visita ao Santuário de Fátima.

A tradição desta distinção está documentada desde o pontificado de Leão IX (1049-1054) mas acredita-se remontar aos finais do século VI ou princípios do século VII. A bênção das Rosas de Ouro decorre, habitualmente, no Domingo da Alegria, no final da Quaresma.

Fonte: fatima.pt

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