Rosália e Gastão em entrevista: O Bom Pastor nunca se esquece das suas ovelhas (Parte I)

Rosália e Gastão são o primeiro casal a cumprir todas as etapas desse processo que terminou com o seu testemunho que já partilhámos e que muita gente acompanhou com atenção. Trazemos agora a entrevista que nos prometeram e que nos revela mais pormenores do seu percurso.

Em maio deste ano, fazia um ano que o bispo D. António Marto dava resposta ao apelo do Papa Francisco para a Igreja dar uma atenção especial aos fiéis divorciados a viver em nova união. Com a publicação da nota pastoral “O Senhor está perto de quem tem o coração ferido”, a diocese de Leiria-Fátima manifestou a sua disponibilidade para se dedicar a “um caminho de acompanhamento e discernimento” com casais que vêem limitada a sua integração na Igreja.

Rosália e Gastão são o primeiro casal a cumprir todas as etapas desse processo que terminou com o seu testemunho que já partilhámos e que muita gente acompanhou com atenção. Trazemos agora a entrevista que nos prometeram e que nos revela mais pormenores do seu percurso. Estão casados civilmente há dez anos e a impossibilidade de contraírem o sacramento do Matrimónio, que assumem com a honestidade de quem aceita as consequências pelas suas próprias decisões, explica-se por o Gastão já o ter feito anteriormente. Dessa primeira união nasceu um filho, ao qual se juntaram mais três na atual.

Hoje são uma família mais feliz. Porquê? É o que podemos ler na entrevista que se segue.

Antes de se conhecerem

Como era a vossa vida cristã antes de casarem?

Gastão:  Sempre fomos católicos praticantes de forma regular e ativos na Igreja.  Mesmo após o casamento civil com a Rosália essa regularidade manteve-se, mesmo conscientes de que estávamos privados dos sacramentos da Comunhão e da Reconciliação.

Sempre fui um cristão muito ativo na minha comunidade paroquial.

O que é que faziam antes de se casarem? Falem-nos do vosso percurso cristão e como era vossa integração na paróquia…

G: Desde pequeno, primeiro por tradição familiar, depois por decisão própria, sempre fui um cristão muito ativo na minha comunidade paroquial.  Fiz o percurso da catequese até ao Crisma. Depois do Crisma, fui um dos animadores, durante 12 anos, do grupo de jovens da Moita da Roda. Nessa altura, o responsável pela Pastoral Juvenil da Diocese era o padre Augusto Gonçalves e a Graça Lameiro — que hoje é missionária comboniana — que foram muito importantes para o meu aprofundamento na fé cristã. Após o meu primeiro casamento, mudei de localidade e, já no Souto da Carpalhosa, fui catequista dos jovens. 

Rosália: Eu sou a primeira filha de um casal católico praticante e ativo que teve três filhos: eu, a minha irmã gémea e o mano caçula com diferença de cinco anos de idade. Sou do tempo em que, quando chegávamos da Missa, o meu pai perguntava aos três sobre o que tinha falado o padre. Por isso, estávamos sempre muito atentos, sobretudo às leituras que eram proclamadas. Reconheço que isso foi muito importante no meu percurso como cristã, que fiz com empenho, e participando com regularidade na Eucaristia dominical. Fui catequista desde muito nova e fiz parte do grupo coral da minha paróquia. Nessa altura, coincidentemente, o D. António Marto era Bispo Auxiliar de Braga, a minha diocese natal. 

Quando eu e a minha irmã entrámos para a universidade com 18 anos, recordo que me senti muito sozinha, porque a minha irmã tinha ficado noutra universidade, muito longe de mim que fui para Santarém, e a minha família estava em Fafe. Senti, mais do que nunca, vontade de estar ativa na vida cristã. Por isso, fui catequista em Santarém, onde vivi durante dez anos. E como namorava um ribatejano, após terminar o curso, fiquei e fui trabalhar como educadora social no Centro Social e Interparoquial de Santarém, onde conheci o padre Borges que fazia parte da direcção dessa IPSS e me convidou mais tarde para ser ministra extraordinária da Comunhão.

O divórcio do Gastão

O desencontro que as vidas foram levando e que são consequência das atividades profissionais, da ocupação com o filho pequeno e dos estudos académicos, conduziram-nos por percursos opostos, sendo que nos dois últimos anos já eram poucos os momentos em casal.

Gastão

Gastão, o que achas que correu mal no primeiro casamento?

G: Recordo que senti que a certa altura do casamento começávamos a fazer caminhos diferentes. Eu mantinha a atividade religiosa ativa e as minhas convicções e, por isso, fomo-nos distanciando.

A par disso, o desencontro que as vidas foram levando e que são consequência das atividades profissionais, da ocupação com o filho pequeno e dos estudos académicos, conduziram-nos por percursos opostos, sendo que nos dois últimos anos já eram poucos os momentos em casal. 

Como tinha aulas à noite e chegava tarde a casa todos os dias, o fim do curso académico marcou também o fim do casamento, porque a soma de várias situações e ausências acabaram por nos afastar e conduzir-nos por percursos diferentes. 

Quando nos demos conta, já estávamos separados há muito tempo. Não tenho por isso uma razão válida para o divórcio, porque foi o somatório de desencontros que aconteceram e que conduziram a esse desfecho.

Falar de divórcio é falar dos sentimentos de perda, da separação dos filhos, da rotina tal como ela existia, da saída de casa, do receio de enfrentar os familiares, os amigos e a comunidade paroquial e explicar-lhes…

Gastão

Não desejo isso a ninguém. Falar de divórcio é falar dos sentimentos de perda, da separação dos filhos, da rotina tal como ela existia, da saída de casa, do receio de enfrentar os familiares, os amigos e a comunidade paroquial e explicar-lhes… Recordo-me que o Simão, nessa altura tinha sete anos e nós contávamos com 15 anos de união, se somarmos o tempo de namoro e o tempo de casamento, por tudo isso, foi tudo muito doloroso.

E como reagiu a tua família e amigos mais próximos ao divórcio?

G: Eu estava bastante envolvido na sociedade, pois fazia parte da Junta de Freguesia, da Associação do Picoto, era catequista na paróquia do Souto da Carpalhosa, pelo que foi difícil ultrapassar determinadas situações. E, embora nos dois últimos anos se tornasse visivelmente claro o nosso desencontro enquanto casal, o divórcio foi uma desagradável novidade para os nossos amigos e familiares. 

Os amigos e familiares mais próximos por um lado não estavam à espera do desfecho e, por outro lado, já tinham percebido que não havia encontro em casal. 

Recordo que procurei junto dos meus amigos mais próximos e da minha família ajuda e apoio antes de acontecer o ponto final dessa história. O desfecho não foi rápido nem imediato. Antecedeu-o um longo e difícil período de nove meses que teve início com o pedido informal do divórcio e terminou com o encerramento do processo, oficialmente. Tanto os meus amigos como a minha família foram acompanhando esse desenrolar do processo. O acompanhamento pelo padre Cristiano Saraiva, que nos casou, e as tentativas de recuperação e reconciliação foram intensas e infrutíferas. 

Começa o namoro

Foi em Santarém que conheceste o Gastão…

R: Sim. Após terminar um longo namoro, conheci o Gastão. Confesso que, inicialmente, não tinha a plena consciência das consequências desse namoro com o Gastão, que  surgiu de forma espontânea e muito natural, porque estávamos os dois livres. Quando me consciencializei da situação, isso foi para mim um grande “balde de água fria”, pois percebi que a Igreja não estava recetiva ao problema dos recasados.

Quando me consciencializei da situação, isso foi para mim um grande “balde de água fria”, pois percebi que a Igreja não estava recetiva ao problema dos recasados.

Como foi perceber que não poderias entrar na Igreja vestida de noiva e com o pai ao lado, como todas as jovens, naturalmente, sonham? Isso mexeu contigo?

R: Sim, claro que mexeu e muito. Lembro-me de que no princípio do nosso namoro, decidimos fazer uma semana em Taizé. Esse “retiro” veio a revelar-se fundamental na nossa relação. Tivemos a possibilidade de, durante uma semana, num local maravilhoso, ponderar muito bem o que iríamos fazer e prepararmo-nos para as consequências da decisão. 

Foi aí que tomei uma consciência mais profunda do corte radical que poderia sofrer: iria ficar arredada dos sacramentos da Comunhão e da Reconciliação, deixaria de ser catequista e ministra extraordinária da Comunhão, e passaria de uma vida cristã intensa para uma vida cristã muito limitada. Para piorar o cenário, não poderia casar pela Igreja com o Gastão, uma vez que ele já o tinha feito. 

Aceitar tudo isso foi muito difícil. Tive longos monólogos em que confrontava Deus sobre o teste que me estava a fazer e qual seria a seu propósito. Após muito refletir e ponderar sobre a responsabilidade da decisão a tomar, e depois de muitas horas de diálogo aberto e sincero com o Gastão, a decisão de casar pelo civil surgiu natural e sentida pelos dois como um passo obrigatório. Importa referir que nestes dez anos de casamento por civil, que temos em comum, sempre respeitamos as leis da Igreja e nunca comungamos nem nos confessamos.

Para piorar o cenário, não poderia casar pela Igreja com o Gastão, uma vez que ele já o tinha feito.

Rosália

Gastão, como foi perceber que a Rosália não poderia concretizar o sonho de se casar pela Igreja? 

G: O nosso namoro sempre foi muito responsável e, desde o início, a ideia era fortalecer o nosso namoro com bons alicerces e irmos, passo a passo, ultrapassando as dificuldades que fossem surgindo. 

Após o divórcio, mesmo não tendo ainda conhecido a Rosália, a minha determinação sempre foi voltar a casar, mesmo sendo apenas civilmente. Para mim fazia todo o sentido assumir a relação seriamente e não via outra forma de o fazer. 

Desde o princípio, procurei esclarecer e apoiar a Rosália relativamente à minha situação. Foi por esse motivo que lhe lancei o desafio de irmos a Taizé, para termos tempo a dois, para aprofundarmos, num ambiente de religiosidade, o que queríamos mesmo. Lembro-me de que começámos a namorar na altura dos santos populares e, logo em Agosto viajámos rumo a Taizé. Esse momento permitiu-nos criar uma base bastante sólida entre nós e em simultâneo proporcionou-nos um momento com Deus de grande proximidade.

Sinto que tivemos um namoro responsável que contou com a construção de alicerces que serviram de base para a nossa relação, onde o diálogo foi a chave de muitas situações, por vezes, dúbias. Procurámos que todas as questões fossem abordadas: a não concretização do casamento pela Igreja com a Rosália, o desejo de ter filhos e, inclusive, a nossa intervenção na comunidade paroquial no futuro. 

Sinto que tivemos um namoro responsável que contou com a construção de alicerces que serviram de base para a nossa relação, onde o diálogo foi a chave de muitas situações, por vezes, dúbias.

E esse processo que fizeste com a Rosália não foi feito no primeiro casamento, foi feito de forma deficiente ou foi resultado de uma aprendizagem?

G: Os divórcios não têm nada de bom. Podemos fazer duas coisas: revoltar-nos ou aprender. O meu permitiu-me uma grande aprendizagem. Não quero apagar o que se passou durante os sete anos de casamento e reconheço que teve muitas vivências boas e felizes. Após o processo de divórcio, refleti muito e até escrevi o que queria no meu próximo casamento. 

R: Eu não escrevi como fez o Gastão, mas tinha bem definido o que procurava num companheiro. Quando conheci o Gastão não foi amor à primeira vista, porque não acredito nisso. Acredito em sintonia e em construção. À medida que nos conhecíamos, apaixonámo-nos, apercebemo-nos de que fazia sentido continuarmos juntos e que queríamos fazer parte da mesma história. O Gastão que fui conhecendo, tinha tudo o que eu procurava, excepto um pequeno grande detalhe: já tinha sido casado. Esse detalhe importante fez-me refletir: como é que vou lidar com essa situação? Tinha duas possibilidades: aceitava essa oportunidade de amar, pois parte de mim sentia que era ele o “tal”, ou recusava, porque estaria em situação de adultério por se tratar de um homem casado.

O namoro responsável ajudou e muito nesse processo de decisão. Recordo que foi um problema pensar como iria contar tudo isso aos meus pais. A minha forma de pensar e a forte ligação à Igreja que vinha do berço colocava em causa toda uma estrutura mental e emocional, que tinha servido de base à minha educação. Para grande surpresa minha, foi surpreendentemente fácil. Comecei por apresentar o Gastão apenas como meu namorado, omitindo o facto de ele ser divorciado e ter um filho desse casamento. Era, para todos os efeitos, um namorado normal como qualquer outro. Eles foram-no conhecendo, percebendo a razão da minha escolha e o porquê de gostar tanto dele. 

Daí a decidirmos casar, foi um pequeno passo. Como eles gostavam dele foi fácil aceitar e não mudava nada o fato de ele ser divorciado, apenas inviabilizava a possibilidade de eu poder casar pela Igreja. Recordo que eles, depois de lhes contar da situação, apenas me disseram com um sorriso nos lábios: “filha, se tu estás feliz, nós também estamos e apoiamos-te.”

Recordo que foi um problema pensar como iria contar tudo isso aos meus pais. A minha forma de pensar e a forte ligação à Igreja que vinha do berço colocava em causa toda uma estrutura mental e emocional, que tinha servido de base à minha educação.

Rosália

Um casamento civil 

Rosália como foi o dia do casamento? 

O dia do meu casamento foi quase como nos meus sonhos. E reforço o “quase”, pois não esteve presente um convidado muito especial… Nesse dia, o meu querido pai acompanhou-me no percurso marcado pela carpete branca que nos conduziu a uma mesa… Atrás dela, estavam duas representantes da Conservatória do Registo Civil de Fafe (a minha terra natal) e, à frente, o Gastão com um sorriso rasgado e nervoso, apesar de experiente…(risos). 

O dia do meu casamento foi quase como nos meus sonhos. E reforço o “quase”, pois não esteve presente um convidado muito especial…

Rosália

O jardim frondosamente verde do restaurante, cujo nome especial era “S. José”, foi o cenário que reuniu os rostos alegres de amigos e familiares. A nosso pedido, foram realizadas duas leituras bíblicas anteriormente selecionadas por nós e foram cantados vários cânticos religiosos, que deram um toque mais belo a essa cerimónia.

Recordo que foi um momento importante para todos os presentes e, viajando no tempo, em 2009 ainda não eram comuns as ditas “cerimónias por civil”. Muitos dos presentes confidenciaram-nos que tinha sido a primeira vez que tinham assistido a uma cerimónia dessas… Contavam-nos que gostaram muito do toque especial que nós lhe conseguimos dar. Criámos o “Livro de Honra” e que foi assinado pelas representantes da Conservatória, por nós, pelos padrinhos escolhidos e por todos os presentes, seguindo essa ordem, para dar a esse momento a seriedade que nós queríamos passar. Não queríamos uma cerimónia informal, nem uma festa só porque sim, mas um momento de compromisso.

Em maio deste ano completámos dez anos de casamento e posso dizer que foi um período em que andámos literalmente aos “esses”, porque nasceram três rapazes: o Santiago, o Salvador e o Samuel, que vieram juntar-se ao Simão. 

Até nesse momento do divórcio, um momento de corte e de dor, eu senti que Deus estava comigo.

Acreditam que Deus escreve direito por linhas tortas? 

G: A propósito dessas palavras, recordo-me de outras que foram proferidas pelo falecido padre Albino Carreira: “Gastão vai descansado, porque já está tudo tratado…” dizia ele na última reunião que tivemos, antes do divórcio.

Eu reconheço que Deus esteve e continua a estar presente na minha vida. Até nesse momento do divórcio, um momento de corte e de dor, eu senti que Deus estava comigo. Arrisco até dizer que acredito que Deus permitiu que eu seguisse por outro caminho e foi-me mostrando as novas coordenadas. Por isso, sim, acredito que Deus me mostrou outro caminho, que sem medo e sem perder a fé, eu consegui seguir. 

Nesse novo percurso tive a oportunidade de ser novamente pai, concretizando desse modo o desejo de ter quatro filhos, como o meu pai. Também posso acrescentar que essa situação pode ser visto por dois prismas: o prisma das regras e o prisma do amor. O primeiro, diz respeito à aceitação das regras, pois é bem verdade que a Igreja também as tem e cada um de nós está sujeito e deve respeitar e aceitar as consequências da sua não concretização. O segundo prisma, também ele muito válido, diz respeito ao grande amor e bondade do Pai misericordioso que acolhe os filhos com o coração ferido… Acreditar que Deus se relaciona com cada filho de forma única e especial, e o modo como sentimos Deus na nossa vida e a Sua relação connosco, é ímpar e singularmente especial. Como qualquer Pai que ama o seu filho, eu senti em todos os momentos que Deus estava comigo.

Assumir as consequências das decisões tomadas

Se tivessem que escolher um excerto bíblico de um dos evangelhos, com que vocês se podem comparar, qual escolheriam? E porquê?

G: Eu escolheria a parábola do filho pródigo. Na minha perspetiva, o filho teve duas grandes experiências de vida. Num primeiro momento, decidiu seguir por um caminho que lhe proporcionou várias aprendizagens. Num segundo momento, quis voltar para casa do pai, regressando novamente para a outra realidade, que passou a ser vista com outros olhos e com outra maturidade. Foi o que eu fiz com esta segunda união.

R: Eu escolheria as parábolas do Bom Pastor e do Bom Samaritano. As interpretações podem ser diversas e quase não necessitam de explicação, porque é fácil perceber a relação. 

Relativamente ao “Bom Pastor”, sinto que Deus estava preocupado comigo, a ovelha perdida. E não descansou enquanto não encontrou forma de a recuperar. O “Bom Pastor” preocupa-se com todas as ovelhas. Mas é impressionante como Ele não desiste da que se perde, nem se esquece dela. O percurso de discernimento é, na minha perspectiva, a tentativa ou solução possível que o “Bom Pastor” conseguiu para recuperar não uma, mas duas ovelhas do seu rebanho. 

Eu vejo-me caída no chão, frágil, ferida, e passam por mim duas pessoas que, embora tenham boas intenções, não conseguem ajudar-me. Apenas a terceira pessoa me deu realmente atenção.

Rosália

Quanto ao “Bom Samaritano”, eu vejo-me caída no chão, frágil, ferida, e passam por mim duas pessoas que, embora tenham boas intenções, não conseguem ajudar-me. Apenas a terceira pessoa me deu realmente atenção. O número três não é coincidência; remete para a Trindade: Pai, Filho e Espírito Santo. Sim, para mim a solução foi quase inesperada, porque o percurso de discernimento ajudou-me a levantar e a seguir novamente pelo meu caminho.

Sentiste a dada altura que a Igreja que tu esperavas que te acolhesse, ou melhor que vos acolhesse aos dois, te ignorou e deixou estendida no chão? E por Igreja entenda-se as pessoas que a constituem…

R: Sim, foi o momento em que me desfiz do cartão de Ministra Extraordinária da Comunhão…

G: Percebo que a Igreja não pode nem poderá reconhecer o divórcio, porque o sacramento do Matrimónio é único e inquebrável.  Aceitar as consequências do não cumprimento das regras é apenas um resultado disso mesmo. Foi por essa aceitação, que durante dez anos decidimos e cumprimos a proibição de receber os sacramentos da Eucaristia e da Reconciliação, embora o quiséssemos muito.

Percebo que a Igreja não pode nem poderá reconhecer o divórcio, porque o sacramento do Matrimónio é único e inquebrável.  Aceitar as consequências do não cumprimento das regras é apenas um resultado disso mesmo.

Gastão

A solução a que eu e a Rosália nos agarrámos com o coração aberto para aquela que acreditamos que ser a vontade de Deus, não é só uma janela aberta. Parece-nos mais uma grande porta que o Papa Francisco conseguiu abrir para dar aos casais em segunda união a possibilidade de fazerem um caminho e uma auto-avaliação de consciência que é determinante e fundamental.

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