Relato missionário do frei Joaquim Augusto cativa alunos do CCMI

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Na semana passada, os alunos do CCMI (Colégio Conciliar de Maria Imaculada) na Cruz da Areia, Leiria, tiveram a oportunidade de ouvir o relato missionário do Frei Joaquim Augusto.

A conversa começou por explorar o conceito de ser missionário. Normalmente, chamamos missionários às pessoas que deixam a sua casa, a sua família e os seus bens, para partirem noutra missão, para a qual Deus os chamou, e que tem como principal objetivo ajudar outras pessoas. Respondendo a um aluno que questionou se cada um de nós pode ser missionário, mesmo estando em casa, mas ajudando os outros, o Frei Joaquim afirmou que sim, que todos podemos ser missionários.

Esta imagem não tem texto alternativo. O nome do ficheiro é: Relato-missionario-do-frei-Joaquim-Augusto-cativa-alunos-do-CCMI.jpg

O convidado falou principalmente da sua primeira missão, que teve lugar na Guiné-Bissau. Explicou que, neste tipo de missões, os missionários se focam na saúde e no ensino. Constroem escolas, onde as crianças podem estudar e aprender, assim como hospitais, e curam doenças como a lepra, a sida e a malária. Destacou-se a situação dos leprosos, que mesmo depois de curados eram abandonados, pois ficavam desfigurados e, em alguns casos, já não conseguiam trabalhar, acabando por permanecer na “Aldeia dos Leprosos”, ao cuidado da Missão. 

Aí, é organizada anualmente uma festa, onde todos dançam e cantam, e a alegria sente-se no ar. «Estas pessoas são felizes! Eles não têm doenças como a tristeza ou a depressão (…) A esperança média de vida é de mais ou menos 45 anos e, no pouco tempo que vivem, estas pessoas são felizes!», contou o Frei Joaquim, reforçando que, mesmo com grandes dificuldades, aquela aldeia transborda alegria. 

Para responder à questão que surgiu no final da conversa – «Durante a sua missão, qual foi a frase que mais lhe tocou?» –, o convidado orgulhosamente partilhou com os presentes a história de uma jovem chamada Dominga que um dia lhe disse «Abô i nhá papé!», que, traduzido do crioulo, significa «Você é o meu pai!». 

Esta criança tinha uma doença gravíssima que a impossibilitava de andar. No entanto, os missionários conseguiram ajudá-la, permitindo-lhe ir a Itália, onde realizou mais de 20 cirurgias. Neste momento, “Minga” (diminutivo carinhoso que lhe foi dado pelo Frei Joaquim) tem 25 anos, estuda numa universidade em Itália e já anda com muletas.

Todos os alunos ficaram impressionados com a realidade daquelas pessoas e todos sentiram um enorme afeto por elas. Muitos começaram a pensar em como também podem ser missionários no seu dia a dia.«(…) Dou-me por mais do que satisfeito, pois vivi dias singulares e intensos, com manifestações expressivas de que o meu objetivo foi alcançado muito além das expectativas. Os alunos deram-me um feedback extraordinário, não só nas aulas, com perguntas e intervenções profundamente ligadas aos sentimentos e às razões com que e por que vivi a minha experiência missionária, como também depois, nos intervalos das aulas, com confidências que me encheram a alma e o coração.» Estas palavras do Frei Joaquim Augusto revelam que, também aqui, a sua missão foi próspera.

Filipa Santos, 8.º ano

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