Pré-seminaristas de Leiria-Fátima na Casa de Saúde do Telhal

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Oito pré-seminaristas da Diocese de Leiria-Fátima foram fazer uma experiência diferente nestas férias de Natal, na Casa de Saúde do Telhal.

Entre 17 e 20 de dezembro, acompanhados pelo padre Manuel Henrique e os seminaristas maiores Jorge Fernandes e Rui Ruivo, viveram ali alguns dias intensos de aproximação ao Natal de Jesus. “Vir ao Telhal e experimentar a hospitalidade em modo concreto, com rostos e com nomes, é um permanente renovar de forças para abraçar aqueles que, em cada dia, me interpelam a amar” – refere um testemunho publicado na página de facebook da Juventude Hospitaleira.

Lembramos que a Casa de Saúde do Telhal é um centro assistencial na área da psiquiatria, saúde mental e reabilitação psicossocial, situada no concelho de Sintra. Fundada pelo padre Bento Menni em junho de 1893, é o centro mais antigo da Província Portuguesa da Ordem Hospitaleira de São João de Deus.

 

Testemunho

É sempre com grande alegria que o grupo do Pré-Seminário volta à Casa de Saúde do Telhal, para fazer voluntariado. De início, não é fácil adaptarmo-nos à realidade dos utentes, despida de preconceitos, simples e humilde. Mas, depois de estabelecermos um primeiro contacto, já se torna mais fácil falar com eles e dar-lhes o carinho de que tanto precisam.

Nos quatro dias em que estivemos no Telhal, tivemos a oportunidade de conhecer os utentes de uma das unidades e percebermos o seu dia-a-dia. Começámos a criar uma relação emocional com eles, ao levá-los a passear, ou ao bar, ou ao ouvirmos as suas histórias de vida.

É no Telhal que nos encontramos e que sentimos uma paz interior ao sabermos que estamos a fazer o dia dos utentes mais feliz, só pelo simples facto de estarmos a fazer-lhes companhia e animarmos com músicas, por exemplo.

Sempre que entrávamos nas unidades, os utentes mudavam completamente de cara, ficavam mais felizes e com um grande sorriso no rosto, o que é muito bom, pois apercebemo-nos de que para eles não somos insignificantes.

Na hora da despedida, agradecem-nos pelos últimos dias com um sorriso e dão-nos um grande abraço. O que me deixa mais triste é ver nos seus olhos alguma tristeza, pois sabem que vamos voltar para as nossas casas e para as nossas famílias, enquanto eles ficam lá quase “abandonados” pelas suas famílias, no caso de alguns.

Em suma, ir ao Telhal fazer voluntariado é uma experiência que vale a pena e que todos deviam fazer, pois fica marcada nos nossos corações para o resto da vida, juntamente com o desejo de voltar.

Francisco Silva, aluno do 12.º ano, da paróquia da Marinha Grande

 

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