O dia 15 de junho foi de festa na paróquia dos Pousos, com a celebração do sacramento da Confirmação de sessenta e um jovens e adultos, presidida pelo bispo diocesano, D. José Ornelas.
Logo no início da celebração, uma catequista dirigiu-se aos presentes com palavras de acolhimento e inspiração:
«É uma alegria imensa ter as famílias e os amigos destes crismandos reunidos aqui, neste momento tão especial. Este ano prepararam-se connosco sessenta e sete crismandos. Seis deles receberam recentemente o mesmo sacramento na Sé, mas continuaram a fazer este caminho connosco. Hoje, crismam-se sessenta e um jovens e adultos.
Que o Espírito Santo, que é invocado neste sacramento, ilumine a todos, trazendo sabedoria, discernimento e graça, para que cada crismando se torne um verdadeiro instrumento do amor de Deus no seio da vossa família, da nossa comunidade e da Igreja universal.
Aos padrinhos e madrinhas presentes: saibam que são chamados a desempenhar um papel fundamental na vida destes jovens, sendo exemplos de fé, amor e compromisso. Desejamos a todos uma celebração abençoada, repleta de alegria e fé. Sejam bem-vindos à celebração do Crisma!»
No final da celebração, dois crismados tomaram a palavra em nome de todos, agradecendo à comunidade e deixando palavras de apelo e reconhecimento:
«Querido bispo D. José Ornelas, foi com enorme alegria que hoje recebemos o “sacramento do Espírito Santo”, o “sacramento da decisão”, o “sacramento da maturidade da fé”. Mas queremos pedir a sua ajuda e a ajuda de todos: dos nossos pais, dos nossos padrinhos, dos nossos catequistas, do nosso pároco, esperando que nos acompanhem sempre na nossa vida e na nossa fé.
Permita, querido bispo, que deixemos uma palavra às nossas famílias: queridos pais, sem vós não estaríamos aqui hoje a viver este dia, a celebrar a presença, na nossa vida, deste Deus que nos ama. Fostes vós que um dia escolhestes o nosso estilo de vida cristão, pedindo à Igreja o baptismo e, mais tarde, a catequese e a participação na Eucaristia. Queremos viver sempre como verdadeiras famílias cristãs.
Muito obrigado, senhor bispo, pela sua presença e amizade. Muito obrigado aos nossos pais, párocos, catequistas, padrinhos e a todos vós.»
Também não faltaram testemunhos na primeira pessoa, carregados de emoção e gratidão:
«Foi com muita alegria e emoção que fiz este caminho junto com a minha filha. Sem dúvida que será um percurso que nunca esqueceremos. Fazer o Crisma juntas teve um significado muito especial para nós. Obrigada a todos os que fizeram parte deste caminho.»
«Vamos de coração cheio.»
«Parabéns a todos. Sem dúvida, saímos todos de coração cheio. Obrigada.»
«Olá. Falo como adolescente que pratica desporto. A opção de integrar o grupo dos adultos ajudou bastante, pois tinha jogos nos horários da catequese normal. Com este horário mais flexível consegui concluir o décimo ano e fazer o Crisma.»
«Começo por citar estas palavras do padre André: “O Crisma é um sinal visível que nos transmite uma realidade invisível.”
No dia 15 deste mês, sessenta e um jovens e adultos vivemos esta realidade, sentimos a presença de Deus, mesmo sendo Ele invisível.
Foi uma celebração cheia de emoções claramente visíveis: alegria, algumas lágrimas, nervosismo, calma, oração e respeito.
Decorreu maravilhosamente bem, os crismandos absorvendo tudo o que se passava naquela igreja grande, que nesse dia se tornou pequena para tanta gente.
Tivemos entre nós a presença do senhor bispo D. José Ornelas, que presidiu à Eucaristia, e de três sacerdotes que concelebraram com ele. Tudo decorreu como se tivéssemos ensaiado muitas vezes — todos estávamos em sintonia.
A estes jovens, adultos e a toda a comunidade foi transmitido o desejo de continuarmos esta caminhada em busca do Espírito Santo, para que nos possamos sentir protegidos e acolhidos no Seu colo.
Que nos sintamos iluminados por esta chama acesa do amor incondicional do Pai eterno.
Que cada dia da nossa vida seja uma oportunidade de transformar os nossos sonhos em realidade e de agradecer a Deus a dádiva da vida.
Que bem que nos faz ao coração saber que somos também, em coisas tão simples como cantar bem — ou mais ou menos —, parte viva desta Igreja. O que conta é a boa intenção.
Como mãe, estou feliz e de coração cheio pelo dia de hoje e por esta caminhada que temos feito.»
