Pousos: não é a pandemia que nos vai impedir de fazer a festa

Em devido tempo um punhado de mulheres da nossa terra responderam à chamada e iniciaram um processo que tinha mais alicerce na boa-fé e positiva esperança, do que nas melhores previsões!

Aproxima-se rapidamente a data prevista para a grande festa da paróquia dos Pousos, em honra do Senhor dos Aflitos. Este é também o grande encontro anual de todas as pessoas que se identificam com os Pousos, sejam por ser a terra do seu nascimento, seja por ser a terra da sua referência residencial, profissional ou afetiva. E a bondade deste acontecimento é bem mais forte que qualquer constrangimento do momento, nem que seja uma demorada pandemia!

Os traços de um ano esforçado

Em devido tempo um punhado de mulheres da nossa terra responderam à chamada e iniciaram um processo que tinha mais alicerce na boa-fé e positiva esperança, do que nas melhores previsões! De facto apresentaram-se a servir o bem de todos, quando já sobravam razões para se ter pouco em que acreditar ou esperar pelo período do ano que se iniciava então. Mas acreditaram, e empenharam-se sem desperdiçar as poucas opções que estavam ao alcance.

Quase um ano depois, é notória a impossibilidade de se concretizarem grande parte dos sonhos legítimos: as iniciativas que não puderam realizar-se semana a semana ou mês a mês, ou uma festa anual com recreio e arraial (como o é a cada ano, depois de tantas décadas e de centenas de festeiras e festeiros). Mas não é um infortúnio!

Em cima da mesa está um programa de celebração em honra do Senhor Jesus, Senhor de todos e Senhor dos Aflitos.

E em cima da mesa está também uma série de convites e desafios, que a todos pode mobilizar.

O programa da Festa

Na tarde de domingo, dia 16 de maio, somos convidados para aquele que é um dos acontecimentos de referência em cada ano, e desde sempre: a celebração da Missa em honra do Senhor dos Aflitos. É como que a consagração anual de todos e de cada um de nós ao cuidado carinhoso de Jesus.

Para esta celebração convocam-se todas as pessoas. Mas também se convocam os grupos paroquiais e os Movimentos, as aldeias, a Banda da SAMP, e as padroeiras da freguesia (Senhora do Desterro, Senhora da Saúde e Senhora da Conceição).

Convocam-se também as pessoas que nasceram em 1972: as que são naturais da freguesia, as que vivem na freguesia, e as que são amigas da freguesia. Há lugar para todas e para todos! E a partilha do convite é tarefa que a todos pedimos que interesse, desde já!

Depois da Missa haverá leilão de oferendas, sejam elas oriundas de grupos ou Movimentos, ou oriundas de iniciativas particulares.

As iniciativas possíveis

Não podemos fazer procissões; tão pouco haverá arraial; não podemos sentar-nos à mesa de jantar, ou nos convidarmos para beber uma cerveja ou um sumo!

Mas não fica tudo esgotado!

– Dentro de dias chegará à caixa do correio de cada um de nós uma missiva da iniciativa da comissão da festa de 1971/ 2021. Irá contar o programa, e justificar a tranquilidade pela dignidade de terem acolhido a mais original festa das nossas memórias! Mas será também um jeito de comunicar e declarar a tranquilidade que cada uma sente, por ter acolhido as circunstâncias do ano, mesmo sem as desejar. E será ocasião para convidar todos à benfeitoria, não pelos encargos de um arraial que não se fará, mas pela doação em favor de um bem de todos, que é a paróquia, e que é a construção da igreja e dos edifícios que nos acolhe em cada dia.

– Convida-se o Apostolado da Oração/ RMOP, os Escuteiros, a catequese paroquial, o Movimento da Mensagem de Fátima, os Ministros da Comunhão, o Centro Social, as comunidades de Andrinos e Vidigal, a Conferência de São Vicente de Paulo, a Liga LIAM, os Elos das Pedras Vivas, a Legião de Maria, etc., etc., a mobilizarem-se em angariação e oferenda. A sugestão passa, sobretudo, pelas iniciativas que possam decorrer de hoje em diante, até ao dia da Festa. E no dia da Festa ofereça-se à Comissão da Festa o que se angariar em donativos, e um cesto (simbólico) com algumas ofertas que se possa leiloar.

– A Comissão da Festa não poderá fazer coleta ou peditório de porta a porta; mas deseja que todas as pessoas de boa vontade possam fazer chegar a oferta que esteja ao seu alcance, por outros meios.

– E prevê-se poder preparar alguma (ou algumas) refeições confecionadas na nossa cozinha, em regime “takeaway”.

Este ano ficará nas nossas memórias, e por muito muito tempo.

Está ao nosso alcance que também para os festeiros e as festeiras de 1970/2020, 1971/2021 ou mesmo 1972/2022 estas festas ao Senhor dos Aflitos seja uma grata e feliz recordação, não tanto por aquilo que se fez ou sequer se pôde fazer, mas pela dignidade e empenho com que materializaram o que esteve ao seu alcance.

Havemos de recordar-nos sempre, não tanto pelas omissões, mas sobretudo pela digna presença em cada circunstância do tempo e da história.

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