Pedro Chey com exposição temporária no Consolata Museu

Muitos dos seus ensaios decorreram ao longo do seu curso de Teologia, fruto das suas reflexões acerca dos temas abordados nas aulas.

Estará patente em Fátima, de 24  de julho a 29 de agosto, no Consolata Museu | Arte Sacra e Etnologia, a exposição temporária “As cores da alma e os ritmos da luz” – Pintura de Pedro Chey”.

Encontram-se expostos 35 trabalhos do angolano Pedro Chey, missionário da Sociedade Missionária da Boa Nova que gosta de pintar nas horas vagas, procurando encontrar ritmos de luz através de experiências interiores. Muitos dos seus ensaios decorreram ao longo do seu curso de Teologia, fruto das suas reflexões acerca dos temas abordados nas aulas. Acrílicos sobre tela, ensaios e instalações poderão ser admiradas de terça-feira a sábado das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 17h00. Estes horários estão sujeitos a alterações mediante as diretrizes relacionadas com o COVID 19 e as visitas devem ser confirmadas anteriormente.

Sinopse

Nestes tempos controversos, aos quais à humanidade é exigida uma firme e perseverante confiança no Senhor, a arte prefigura-se enquanto canal, instrumento e meio de educação, de formação e de aprofundamento do Mistério Admirável da Fé. Ao desnorte provocado pela pandemia, a criatividade dos artistas pode gerar luz e cor, sentido e carácter à crise que torna mais espessas as sombras de um mundo fechado que obscurece a luz do divino, de Deus.

Da dinâmica criacional, que tem em Deus-Pai o seu mais pleno e autêntico artífice, o Papa Francisco fala de uma ‘aldeia global da educação’ onde «a educação e a arte se encontram através das linguagens da música e da poesia, da pintura e da escultura, do teatro e do cinema. Todas estas expressões da criatividade humana podem ser “canais” de fraternidade e de paz entre os povos da família humana, assim como de diálogo entre as religiões»[1].

Fazer da arte a cor que anima e luz que ritma a vida: eis o primeiro e verdadeiro objetivo de todo o artista que, tal como Jesus, é chamado a ser o mais autêntico sinal, significado e mediação para o Belo.

Que através das cores que dispomos na vida quotidiana possamos encontrar o equilíbrio, a tonalidade e a docilidade que permita que a arte se transforme na porta da mente e na janela do coração.

PEDRO CHEY DIANINGAMA

– Natural de Angola

– Residente em Portugal desde 2014

– Missionário

– Mestre em Teologia pela Universidade Católica do Porto (2020)

– Artista plástico. Músico. Escritor.

– Membro efetivo da União Nacional de Artistas Plásticos – UNAP de Angola sob declaração n.º 56/GSG/20153

– Membro da Associação Provincial dos Artesãos de Luanda/Aproarte. Registado sob o processo n.º 2008/APL/2005

– Membro efetivo (n.º 1915) da União Nacional dos Artistas e Compositores (UNAC,SA:A)

– Membro da Cooperativa de Artistas de Gaia

– Membro da Sociedade Missionária da Boa Nova . SMBN desde 2014

– Secretário da Revista “Igreja e Missão”

– Colunista na Revista “Boa Nova”

EXPOSIÇÕES

2005 – Exposição coletiva de jovens estudantes da JMPLA, 2006 – Exposição coletiva ” Pensar África” Soso/Lax- Projetos. Trienal de Luanda

2006 – Exposição coletiva Agostinho Neto, Hotel Meriden Presidente, Luanda

2007 – Curador da “Coleção Dália” TOTAL Angola

Participação na 3.ª, 6.ª, 7ª e 9ª edição do Coopearte, Galeria – Atelier Celamar. Luanda

2019 – Mostra breve. Semináro da Boa Nova. Vila Nova de Gaia

2019- Mostra breve. Universidade Católica do Porto – Aniversário da Faculdade de Teologia

2020 – Participação no Luxembourg Art Prize

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