Em tempos “normais”, estes dias seriam de festa na paróquia de Pedreiras. Os grandes festejos em honra de Santo António invadiriam a aldeia e trariam até cá muita gente, é habitualmente uma festa de reencontros, em que a maioria das pessoas com alguma ligação à terra vêm até às Pedreiras.
Este tempo que vivemos atualmente, não permite que haja esse tipo de manifestações, mas o pároco não quis deixar passar em vão o dia, e celebrou a Eucaristia votiva do Santo, assinalando desta forma uma data que é tão querida a este povo.
Na homilia o padre António falou do testemunho de vida de Santo António, que reflete a envolvente beleza de quem vive permanentemente em íntima comunhão com Deus, desejando unicamente cumprir a sua vontade e manifestar o seu imenso amor por todas as criaturas. Santo António escutava, meditava e rezava a Palavra e por isso tinha para com os irmãos uma caridade incansável, paciente, sem preconceitos e tenaz diante das dificuldades. Meditando na sua vida, descobrimos as maravilhas da fidelidade de Deus, que segue com amor o caminho de quem procura o seu rosto, tornando-o participante dos seus dons e colaborador do seu projeto de vida sobre a humanidade.
Apesar de não haver a “festa do povo”, a comunidade esteve em festa em redor do altar da Eucaristia. A igreja estava quase cheia, dentro dos limites a que as normas obrigam.