“Capacidade de renovação gera progresso” é o título do destaque de 3 páginas dado à paróquia de Nossa Senhora da Piedade – Ourém, na edição desta semana (20.02.2014) do semanário diocesano Presente Leiria-Fátima.
Com uma história administrativa que vem de 1831, com a elevação a freguesia gerada pela unificação das Aldeias da Cruz, dos Álamos e Castela, a povoação é reconhecida como sede de concelho em 1841, por Alvará de D. Maria II. Nasce então a Vila Nova de Ourém.
A história desta povoação não se confina a decisões administrativas. Reza a lenda que a então Aldeia da Cruz ganhou esse nome quando ali foi erguida uma cruz a mando de D. Nuno Álvares Pereira, em memória de seu irmão. Para o crescimento deste povoado contribuiu ainda a deslocação das gentes para o sopé do monte por ocasião do terramoto de 1755.
Estas comunidades teriam ainda, anos mais tarde, de se debater com as invasões francesas.
Só em meados do século XIX é que a vila ganha novo fôlego para novos progressos. Em 1875 passa de Julgado a Comarca, e começa a apetrechar-se de edifícios públicos. O título de cidade chega em 1991, quase como que um reconhecimento do seu espírito cosmopolita. Hoje a cidade rege-se por atividades comerciais e pela gestão de serviços. Proporciona equipamentos socioculturais e exibe vários elementos arquitetónicos oitocentistas (entre eles os Paços do Concelho, a Igreja Matriz e o edifício do antigo Hospital).
Veja um retrato de alguns dinamismos desta comunidade cristã e um entrevista ao pároco na edição em papel.