A “linha da frente” do grupo missionário Ondjoyetu este em trabalho na Donga, entre os dias 28 de abril a 22 de maio, uma temporada rica de evangelização e ação social.
Entre outras ações, o grupo realizou-se um encontro com os líderes da Pastoral da Criança, acompanhou os doentes com consultas e disponibilização de medicamentos, fez um encontro com os penitentes e o grupo de preparação para a Primeira Comunhão, celebrou o Batismo de 74 crianças de colo, festejou o centenário das Aparições de Fátima, fez formação dos catequistas gerais e visitadores, promoveu um encontro de jovens e vários momentos de oração diários, entre os quais uma Missa no bairro do Calipe. Noutra dimensão, fez formação aos colaboradores da missão sobre a utilização da moto-roçadora, construiu a base para dois dos tanques da água que servem a missão, deu aulas de informática aos agentes locais, preparou o tronco para colocar a nova imagem de Nossa Senhora, avançou na construção do estaleiro do BTC, construiu um telheiro para servir de serralharia, organizou os armazéns e semeou várias espécies alimentares. Fez-se também uma visita à lavra do “tio Zé”, o caseiro da missão, para conhecer o seu projeto familiar no bairro da Chitiapa.
Já há telefone!
Na segunda-feira 29 de maio chegou ao grupo missionário o primeiro telefonema vindo da Donga. O catequista José Calei, ali residente, dava a novidade através do telefone fixo (via satélite) acabado de instalar e que ficará a servir todo o povo do Gungo. Desde 2006 que se insistia para uma solução de comunicação para esta comunidade, mas só agora é uma realidade, estando já entregues alguns cartões de saldo para telefonar.
Para se fazer uma ideia do grande passo que é, basta dizer que, até agora, quem precisasse de contactar um familiar na cidade, vinha à missão comprar um cartão de saldo e carregar o telemóvel no sistema solar, e tinha de pagar a deslocação de moto até à zona com rede, a mais de 20 km de distância! Também os missionários tinham de fazer esse percurso, quando queriam saber como estavam os assuntos pendentes da missão.
A Linha da frente aumentou!
O avô Filipe vai começar a acrescentar mais água na panela. No dia 1 de junho, chegaram a Luanda, com destino à missão S. José do Gungo, três novos voluntários: a Diana Teixeira, que é nutricionista e professora na Faculdade de Ciências Medicas da Universidade Nova de Lisboa; o Carlos Baptista e o Gonçalo Dias, estudantes finalistas de medicina da Universidade do Algarve. Este grupo ligou-se à missão através dos seus projetos universitários, de modo a complementarem as suas cadeiras curriculares.
É com muito ânimo e alegria que a família Ondjoyetu acolhe estes novos “manos”, que disponibilizaram o seu tempo de férias e o seu conforto quotidiano para uma experiência de ação humanitária.
Já no Sumbe, uma vez que esteve a decorrer neste fim de semana um Mini Congresso Eucarístico daquela diocese, foram feitas as habituais apresentações ao bispo, D. Luzízila Kiala.
Presença na Feira de Maio
Entretanto, na “linha de retaguarda”, o grupo missionário apresentou-se, uma vez mais, com um espaço próprio na Feira de Maio, em Leiria. Com o esforço de muitos membros, garantiu-se uma presença permanente, divulgando a sua identidade e atividades, vendendo algum artesanato para financiar a missão e acolhendo as muitas pessoas que quiseram aproveitar esta “porta aberta ao mundo” do projeto Ondjoyetu.
Também importantes são as relações de “vizinhança” que se estabelecem neste certame que abrange todo o mês de maio. Um desses “vizinhos” foi a ATLAS – Associação de Cooperação para o Desenvolvimento, de Leiria, que até organizou uma noite africana a favor o grupo missionário diocesano.
Fonte: Grupo Ondjoyetu