O Bispo diocesano, D. António Marto, presidiu, na passada segunda-feira, dia 28, à Eucaristia em honra do Padroeiro da Diocese, Santo Agostinho.
Cerca de duas centenas de pessoas, muitas delas representando paróquias, comunidades religiosas e movimentos apostólicos, entre as quais um número significativo de sacerdotes, encheram a igreja que tem o nome deste Santo, na cidade de Leiria.
Na homilia, o Bispo falou do padroeiro como um “pai” e “protetor” que pode ajudar nas várias circunstâncias da vida. Lembrando o período menos bom que Portugal possa estar a atravessar, aludiu a um texto de Santo Agostinho que alerta para o combate ao lamento e ao “apontar para o que está mal”, contrapondo com a proclamação do “Evangelho da Alegria e da Esperança”. “Não podemos ficar parados junto ao muro das lamentações; a crise obriga-nos a ir ao encontro do essencial da nossa fé, aquela que acredita que Deus ama o mundo e por isso enviou o seu filho para nos dar uma vida de amor”, afirmou.
D. António Marto lembrou ainda que é este “amor salvador de Deus que nos purifica o olhar e que nos ajuda a ver a nossa vida e a vida do mundo de outra forma” e que “não podemos deixar-nos derrotar pelo mal que nos rodeia”, pois “Jesus ressuscitado é para nós o caminho, a verdade e a vida”.
Reforçando a ideia de que a missão do cristão é “proclamar pelo mundo o Evangelho da Alegria e da Esperança, porque é isso que personaliza a nossa fé”, o Bispo citou a expressão do Papa Francisco sobre o tipo de cristãos que somos: “de outono ou de primavera”. Assim, em jeito de ‘abanão de fé’, concluiu com o apelo a sermos “cristãos de primavera, porque acreditamos num Deus vivo, de amor, de paz, de justiça e de luz”.