Era uma farta assembleia na igreja matriz no passado dia 3 de maio. Cada criança em preparação para receber a Primeira Comunhão estava com o seu pai, a mãe ou ambos. A celebração foi presidida pelo pároco, tendo a auxiliá-lo mais 7 sacerdotes. Os catequistas ajudaram com os cânticos, a proclamação do evangelho e o cuidado da boa organização. Após a escuta e meditação do relato evangélico do Pai misericordioso, da revisão de vida ou exame de consciência e a oração, seguiram-se as confissões individuais, que as crianças faziam pela primeira vez. Muitos pais também se confessaram e receberam o perdão de Deus com a absolvição sacramental do sacerdote. O ambiente era de interioridade e silêncio, intercalado com algum burburinho, normal quando se reúnem tantas dezenas de crianças. Entretanto, estas, orientada pelos catequistas, eram ocupadas em mais alguma actividade. No final, os pais puseram sobre os ombros dos seus filhos a branca tolha de batismo, a lembrar esse sacramento que fez deles filhos de Deus, dom e condição agora renovados e fortalecidos pelo sacramento de reconciliação. Depois, os crianças beijaram os pais em sinal de amor, gratidão e compromisso e pensaram em mais alguém com quem deveriam melhorar a relação. A oração comum do Pai Nosso e mais algumas instruções para a primeira comunhão concluíram uma rica celebração litúrgica, que seguramente encheu de paz e alegria o coração de quantos nela participaram.