Manuel Lourenço já é diretor do Colégio de São Miguel

O Bispo de Leiria-Fátima, D. António Marto, presidiu à cerimónia de tomada de posse do novo diretor do Colégio de São Miguel, no dia 16 de junho. No acolhimento ao novo responsável, em ambiente festivo, os alunos foram os principais protagonistas.

 

 

  

 

Em dia de tomada de posse, o novo diretor do Colégio de São Miguel, Manuel Lourenço, e o Bispo diocesano, D. António Marto, foram recebidos pela comunidade educativa em ambiente festivo. Duas fileiras de alunos fizeram a primeira saudação, ainda no exterior, e foi deles a primeira intervenção na sessão, apresentando as principais características desta instituição de ensino da Diocese de Leiria-Fátima e os motivos que os levam a “adorar estar neste colégio”.

As boas-vindas mais “formais” foram dadas pelo diretor pedagógico, Virgílio Mota, referindo que o Colégio “já tem algum passado, mas é e quer continuar a ser uma janela aberta para o futuro de cada um dos que aqui estudam e trabalham”. A tónica do futuro foi usada para sublinhar a missão que a instituição quer manter “na procura do melhor bem para o aluno”, considerado o “fim último e único” das decisões a tomar. Uma missão assumida também como escola católica que é, marcando a procura da excelência pelo “espírito da Última Ceia”. Agradecendo ao Bispo a nomeação do novo diretor e prometendo a colaboração de toda a comunidade escolar, Virgílio Mota lembrou que se vive um “tempo de tormenta e de ataque à liberdade de aprender e de ensinar” e considerou que “a energia da juventude” e a “longa experiência pedagógica” do novo responsável será uma mais-valia para a “acrescentar valor a este projeto”.

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Diretor com sentido de missão

Depois da assinatura do decreto de nomeação e da aceitação das novas funções, o diretor Manuel Lourenço afirmou ter sido com “honra e motivação” que recebeu o convite de D. António Marto para o cargo. Consciente de que “o Colégio de S. Miguel é uma das mais prestigiadas instituições de Fátima”, não apenas “nos bons resultados escolares” ao longo dos anos, “mas acima de tudo no projeto educativo assente na ideia de Comunidade, onde se compartilham normas, valores e uma mesma identidade”, o diretor sublinhou a importância e atualidade dos seus “valores fundacionais”. E enumerou “a amizade, que fortalece as relações entre todos os elementos da comunidade educativa”, “a verdade, entendida nas suas várias aceções, tais como a conquista de conhecimentos e saberes, a autenticidade de todas as relações e a oposição à ditadura do relativismo”, e “a exigência, como o desafio contínuo e incessante de fazer melhor, de ser melhor”. E acrescentou que “um projeto educativo que, de forma equilibrada, promova a formação física e intelectual, moral e espiritual, artística e afetiva, será um projeto que garante a verdadeira liberdade individual e solidez que permite encarar o futuro com confiança”.

Manuel Lourenço reconheceu que “o atual cenário” do ensino particular e cooperativo é difícil, com “vários fatores de instabilidade e incerteza”, pelo que “é imperativo um forte espírito de comunidade e de responsabilidade” para “assegurar a continuação do caminho de qualidade e de excelência que caracterizam este Colégio”. Agradecendo ao Bispo a confiança nele depositada o diretor prometeu: “Tudo farei para estar à altura deste nobre desafio no qual depositarei todas as minhas energias, o meu trabalho empenhado, sempre num contexto de lealdade institucional e orientado para o bem de toda a Comunidade”.

 

Bispo grato pelo passado e confiante no futuro

A última intervenção coube ao Bispo diocesano, que começou por agradecer ao ex-diretor, padre Adelino Guarda, “dedicação e competência que colocou no desempenho da missão”. Durante um mandato de cinco anos, de cuja renovação pediu dispensa, o diretor cessante “imprimiu um rumo de linhas certas e claras, envolventes de toda a comunidade”, afirmou D. António Marto. Frisou ainda “o seu carater de pedagogo e a sua arte pedagógica” e a “paixão pelo Colégio, como instituição e comunidade de docentes, alunos, funcionários e famílias, por cujo bem sempre lutou e se entregou denodadamente”. O Pastor mencionou ainda a “verdade e transparência” na administração e “as propostas pastorais em ordem ao crescimento na fé, promovendo a relação da fé com a cultura e a colaboração do Colégio com iniciativas da Diocese e do Santuário de Fátima”, como outras das razões pelas quais “a sua pessoa, o seu nome e a sua paixão ficarão sempre ligados ao Colégio e à família que o constitui”.

Ao novo diretor, o Bispo diocesano agradeceu a disponibilidade, lembrando “a relevância da missão”, num “momento de crise cultural e espiritual global que põe em evidência uma «emergência educativa» como um desafio cultural difícil, mas ao mesmo tempo apaixonante”. Neste contexto, sublinhou que “de todos os lados aumenta o pedido de uma autêntica educação: da parte dos pais, dos professores, da sociedade, dos próprios adolescentes e jovens que não se querem sentir sós e desamparados no meio da confusão e da ausência de horizontes e de valores perenes”. E defendeu que cabe à escola católica, “na sua originalidade específica”, oferecer “uma proposta pedagógica e cultural de qualidade e excelência enraizada nos valores educativos à luz do Evangelho”, pois “a fé cristã é geradora e promotora do melhor humanismo e do desenvolvimento integral da pessoa humana, assente na dimensão espiritual”.

“Isto tem sido a marca do colégio, a sua alma, e continuará, sem dúvida, a sê-lo”, reforçou D. António Marto, voltando a acusar o “ataque frontal que sofre o ensino e as escolas não estatais com as ameaças que impendem sobre elas até ao ponto de sufocá-las”. Assegurando a sua “estima pessoal, inteira confiança e colaboração necessária”, o Bispo terminou com o voto de que as suas palavras sejam “estímulo e ânimo” para o novo diretor, no enfrentar o desafio de “defender e lutar pela liberdade de escolha do projeto educativo proporcionando a todos igual possibilidade de meios, mas também de nos abrirmos a novos horizontes e novas estratégias que requerem criatividade”.

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