Legião de Maria em passeio à Senhora da Franqueira

O passeio anual da Legião de Maria tem mais a forma de peregrinação, do que de excursão, ou seja, uma festa de encontro e convívio, cujo momento alto é a Eucaristia.

Este ano, o grupo rumou a Norte, a 24 de junho, dia de São João Baptista, ao Santuário de Nossa Senhora do Rosário, no Monte da Franqueira, próximo de Barcelos. Foi acolhido no adro pelos irmãos da Cúria de Barcelos e o presidente do Comitium de Braga, participando na Eucaristia presidida pelo padre João Granja, diretor espiritual da Cúria.

Na sua homilia, falou da história e antiguidade daquele Santuário e da devoção à Virgem do povo nortenho. “Não é de estranhar que, decorridos mais de nove séculos, o povo português continue a nutrir grande devoção a Nossa Senhora, evocada pelos mais diversos títulos”, considerou, relembrando o Centenário das Aparições de Fátima, “precisamente na Diocese que nos dá a honra da sua visita”. Falou também de São João Baptista, enviado por Deus para “preparar os caminhos do Senhor” e adotado como co-padroeiro da Legião de Maria, cuja missão é também anunciar Cristo e dar testemunho do seu amor.

Os representantes do Comitium de Nossa Senhora de Fátima ofereceram aos presentes uma centena de pagelas com a “Oração Jubilar de Consagração”, que foi por todos rezada no final.

A festa continuou em clima de serenidade e alegria, com almoço partilhado no lindo parque do Santuário.

 

Nota histórica

A ermida do Monte da Franqueira foi mandada construir por Egas Moniz, aio de D. Afonso Henriques, em cumprimento de uma promessa.

“Nos anos da fundação de Portugal, a que D. Afonso Henriques, ainda Infante, escolhera o Castelo de Faria para aí juntar o seu exército com o objetivo de defrontar os apoiantes de sua mãe, D. Teresa, Egas Moniz apelou à bondade da Virgem para que tal recontro não se efetuasse e prometendo que, uma vez alcançada a tal graça, mandaria erigir uma ermida em sua honra, por forma a perpetuar o favor concedido. O recontro não se deu; a promessa foi cumprida”.

“O Altar-Mor e as colunas que o sustêm são de finíssimo jaspe. Foram trazidas de Ceuta, do palácio e da mesa onde comia o governador Salat-Ibn-Salat, como troféu e memória de favores recebidos da Senhora, em momento de grande aperto, na tomada daquela cidade por D. João I e seu filho D. Afonso, 9.º Conde de Barcelos e 1.º Duque de Bragança”.

O Santuário de Nossa Senhora do Monte da Franqueira “recebeu de Roma dois Breves Papais, um assinado por Paulo V e outro por Pio IX”.

Destaca-se o facto de o Breve do Papa Paulo V, conferir indulgências “para toda a eternidade” às pessoas que se desloquem à Franqueira em determinadas datas do ano, como o dia de São João e o dia de Natal”. Este grupo foi, assim agraciados com este “Breve Papal”, emitido em 1616.

“Através dos séculos, têm ajoelhado aos pés da Mãe de Deus, não só os povos de Entre-Douro-e-Minho, mas ainda altos responsáveis pelos destinos da Igreja e de Portugal”.

Legião de Maria de Leiria-Fátima

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