A convite de D. António Marto, decorreu, no dia 21 de junho, o Jubileu das Vocações. O encontro reuniu, em Fátima, casados, ordenados e consagrados há 25, 50 ou 60 anos, numa celebração de ação de graças.
Responderam ao convite do Bispo 62 casais, 11 religiosas, um irmão religioso, cinco sacerdotes diocesanos e religiosos. O encontro contou ainda com a presença do Bispo emérito de Leiria-Fátima, D. Serafim de Sousa Ferreira e Silva, com 60 anos de sacerdócio.
No início do encontro, o Bispo diocesano saudou os fiéis presentes e lembrou que “a vocação é dom de Deus que nos traz muitos outros bens”, justificando o objetivo daquele encontro, pela partilha comunitária do dom das diferentes vocações.
Depois da apresentação dos testemunhos de alguns dos participantes, foi celebrada a Eucaristia, presidida por D. António Marto, na Basílica da Santíssima Trindade. Os casais e todos os que celebravam o seu jubileu, integraram a procissão de entrada. Após a homilia, receberam uma vela comemorativa, que foi acesa no Círio Pascal, como sinal da renovação do seu “sim”, enquanto respondiam afirmativamente a uma pergunta do Bispo, que evocava o que é específico de cada vocação.
O encontro terminou com um almoço partilhado no Centro Paulo VI, onde se cantou os parabénse se partilhou o bolo num ambiente de festa.
A organização envolveu a cooperação dos serviços diocesanos de Animação Vocacional, da Pastoral Familiar e da Vida Consagrada e a direção diocesana da Conferência dos Institutos Religiosos.
Notas da homilia D. António Marto na celebração do jubileu das vocações em Fátima:
“Não basta o pão para viver, precisamos da ternura e do amor de Deus. É deles que nascem as diferentes vocações. Para os comunicarmos aos outros cuidando deles e do mundo conforme o dom que cada uma recebeu.”
“A ternura de Deus torna belas, todas as vocações”
“Vocação é um dom que recebemos. Por isso damos a graças a Deus. Mas é também uma missão. Missão de cuidar das crianças e dos adolescentes que são muitas vezes órfãs, com diz o Papa Francisco, órfãs de Deus, de esperança e de amor. Vivemos numa “sociedade de órfãos”.