Olá! Gostaria de partilhar convosco o que fizemos num fim de semana.
Nos dias 23, 24 e 25 de abril, o grupo do 9º ano da catequese dos Pousos participou num encontro no Centro Pastoral de Aljubarrota. Após o almoço partilhado, no sábado, os 24 adolescentes foram divididos em 3 grupos.
Ao longo dos dias, cada equipa ganhava pontos conforme as suas prestações nas atividades. A primeira tarefa foi um quiz, onde testámos os nossos conhecimentos sobre história, fé/religião, cultura, entre outros temas. Foi bastante divertido pois pudemos debater ideias e aprender ao mesmo tempo. Tivemos um breve descanso e logo após deparámo-nos com a segunda tarefa. Desta vez, cada grupo visualizou um filme diferente: o 1º grupo trabalhou a apresentação “o país dos poços”, o 2º grupo “a árvore que sabia dar-se” e o 3º grupo “o Circo das Borboletas”.
Depois de verem as apresentações, os grupos tinham de elaborar um poster, numa cartolina, para apresentar mais tarde aos restantes grupos. Nessa tarde, ainda saímos para uma atividade/brincadeira ao ar livre, perto da Igreja, onde iríamos animar a eucaristia no dia seguinte. Após o jantar, houve tempo para cantar e ensaiar os cânticos para a missa. A atividade do serão consistiu em percorrer, individualmente, vendado, um percurso, conduzido apenas por uma corda que significava a vida. Essa pessoa tinha de seguir a corda, porém, havia alguns obstáculos que tentavam fazer largar a corda e ainda existiam duas entidades, a boa e a má companhia. A má companhia era a primeira a aparecer durante a nossa jornada. Ela tentava fazer com que nós largássemos a corda, ou seja, a vida. A má companhia que representava todas as pessoas que tentam fazer com que façamos escolhas erradas de forma a “largar” a nossa vida. A boa companhia aparecia após a saída da má e essa companhia ajudava-nos a seguir em frente e a nunca largar a corda (vida). Ela representava todas as pessoas que nos ajudam no dia a dia e que estão lá sempre que precisamos. Quando chegávamos ao fim do percurso, deparávamo-nos com o Padre Luís dos Pousos, com quem tínhamos uma conversa sobre o significado e a importância desta atividade.
A seguir, passámos algum tempo a conviver para melhorar os nossos laços e posteriormente fomos dormir.
No domingo de manhã, fomos à Igreja de Nossa Senhora dos Prazeres animar a missa. Ficámos responsáveis por várias tarefas: leituras, salmo e cânticos.
Nessa igreja, observámos as diferenças entre as duas comunidades paroquiais. Foi uma experiência muito interessante, pois fez com que saíssemos da nossa zona de conforto e alargássemos os nossos conhecimentos sobre a cultura de outras terras.
Durante a tarde, saímos para uma caminhada de cerca de 16 quilómetros até à nascente do Alcoa. Andámos entre florestas e aldeias e, no fim do percurso, havia uma vila com um pequeno rio com água tão fresca e cristalina que até nos fazia refletir sobre o significado da vida.
Apesar do esforço e do cansaço, pensamos que valeu a pena.
Após o jantar, cada grupo criou, encenou e representou uma mini peça de teatro sobre um tema previamente definido onde tínhamos de incluir três expressões: “meias cor-de-rosa”, “Gasolina sem chumbo” e “pelo justo, paga o pecador”.
Foi uma tarefa muito divertida que proporcionou espaço para umas boas risadas.
Para terminar o dia com chave de ouro, ainda vimos o filme “Into the wild”, onde um jovem que ambicionava chegar ao Alasca, fazia de tudo para continuar a seguir o seu sonho. O filme era baseado em factos reais e mostrou que não podemos desistir dos nossos objetivos.
Na segunda-feira, ouvimos a partilha de vida e caminhada cristã de Marta Couto, consagrada dos Silenciosos Operários da Cruz.
Por fim, avaliámos estes momentos que passámos juntos e assim terminou a nossa viagem por Aljubarrota.
Queremos agradecer a todos os envolvidos nesta maravilhosa viagem e enviar um abraço especial aos catequistas Filipe, Carla e Isabel.
Obrigado… e que venham mais!