Um grupo de 17 jovens das paróquias da Azoia e da Barosa esteve em peregrinação a Taizé, na última semana de julho, acompanhados pelo pároco, padre André Batista.
Publicamos o testemunho de Cláudia Silva, da Azoia, sobre esta peregrinação e o contacto com esta comunidade religiosa de irmãos que procura promover um espírito de paz e de partilha a partir da fé cristã.
Estamos felizes!
É difícil começar este texto de outra forma, pois esta é a verdade. Trazer Taizé e o que se vive lá até vós não é fácil, arriscaria mesmo dizer impossível, mesmo assim, vou partilhar um pouco convosco desta alegria.
Taizé é mágico, tem algo de especial não definido em palavras, lá intensifica-se a simplicidade da nossa vida que nos faz próximos e felizes. Os espaços de oração, a beleza dos cânticos, símbolos, gestos e o silêncio ensurdecedor são fascinantes e fazem-nos próximos, fazem encontrarmo-nos.
É arrepiante a quantidade de jovens tão diferentes, mas tão iguais, e com um único objetivo.
Como é bom desprender-nos da correria incessante dos nossos dias, desfrutar em pleno da nossa vida como dom de Deus e partilhá-la com os outros, como é bom comer apenas com uma colher, não saber o que é um simples guardanapo, beber água por uma taça e, ao chegar a casa, já não o saber fazer de outra forma.
Pois é, mas é hora de voltarmos, mas voltarmos com uma mochila cheia, cheia de vivências e experiências que nos tornarão diferentes. Que saibamos agora levar aos outros este espírito e alegria que irradia do nosso coração.
Estamos felizes!
Cláudia Silva