Jovens da Diocese estiveram em Taizé… e contam como foi

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Dia 1 (sábado, 27 de julho)

À hora marcada no Seminário de Leiria, 104 jovens preparavam-se para apanhar o autocarro, que partiu às 10h, após o check-in e a distribuição do kit da nossa viagem: um guião com orações, textos de reflexão e cânticos, uma pulseira e um cartão com o contacto dos responsáveis da nossa peregrinação.

O que é Taizé? Uma comunidade ecuménica, localizada no sudeste francês, fundada durante a Segunda Guerra Mundial, com o principal objetivo de acolher refugiados de guerra. Atualmente, recebe jovens de todo o mundo durante todo o ano para viver uma experiência de encontro, durante uma semana, integrando-se na vida da comunidade: três orações diárias, reflexões bíblicas e trabalho comunitário.

Dia 2 (domingo, 28 de julho)

Com várias paragens para esticar as pernas e comer, ao fim de 24 horas chegámos ao nosso destino: Taizé.

Depois de montar tendas e de nos instalarmos convenientemente, reunimo-nos com uma das voluntárias permanentes de Taizé para receber todas as informações práticas necessárias ao sucesso da semana que estava a começar.

A semana funciona de maneira diferente tendo em conta a nossa idade. Para nós, jovens dos 17 aos 23 anos, foi tempo de nos inscrevermos num trabalho comunitário.

Para terminar o dia, celebrámos, junto com outros grupos portugueses, espanhóis e italianos, a Eucaristia dominical.

Dia 3 (segunda, 29 de julho)

Foi o dia em que entrámos na rotina de Taizé. Os sinos tocaram às 8h15, para acordar a colina para a primeira oração do dia. Depois da oração, para ganhar energias, nada melhor que tomar o típico pequeno almoço de Taizé: chá (ou cacau), pão, manteiga e duas barras de chocolate negro.

Depois do pequeno almoço, demos início às dinâmicas semanais para todas as faixas etárias:

alguns jovens entre os 17 e os 23 anos iniciaram os seus trabalhos, enquanto outros começaram a reflexão bíblica, que começa por ser orientada por um dos irmãos da comunidade e depois é aprofundada em pequenos grupos com jovens de diferentes nacionalidades;

os jovens de 15 e 16 anos iniciaram as reflexões bíblicas, que compilaram reflexão em grande e pequeno grupo e atividades diversas, tais como a limpeza das casas de banho, um peddy paper ecológico e a escrita de postais acerca da experiência de Taizé;

os adultos, a partir dos 23 anos (com grupos até aos 29 e a partir dos 29), começaram a reflexão bíblica em grande grupo durante a manhã e terminaram em pequeno grupo durante a tarde.

Neste dia, às 17h30, os grupos portugueses reuniram com o irmão David, o único irmão português na Comunidade de Taizé. Serviu este encontro para reforçar algumas questões logísticas, para que a nossa estadia corresse da melhor maneira possível.

Terminámos o dia no Oyak, mesmo antes de passarem os Go-to-bed, onde jovens de Portugal, Itália e Espanha, e França fizeram ouvir músicas tradicionais e contemporâneas, cada país na sua vez, para mostrar a força das suas vozes.

Dia 4 (terça, 30 de julho)

Hoje acordámos antes de os sinos tocarem. Às 7h30 houve missa em português e alguns de nós não quiseram faltar. Acordámos com o sol a raiar, mas, após a oração do meio dia, as nuvens escuras visitaram-nos e não escapámos a uma chuva molha tolos, obrigando-nos a almoçar debaixo de telha (ou de tenda).

Foi, também, nesta hora de almoço que o pe. André Batista (responsável pela peregrinação) se sentou com alguns grupos para fazer um ponto de situação e perceber quais estavam a ser as maiores surpresas/preocupações de cada um de nós.

A tarde deste dia foi semelhante a todas as outras, aqueles com reflexão bíblica de manhã, trabalharam, e os que trabalharam de manhã, fizeram reflexão bíblica, em grande e pequeno grupo. A partir das 17h30, e a ver o sol a sorrir-nos novamente, iniciámos outra proposta de Taizé: os workshops, que contemplam os mais variados temas, desde os refugiados até à relação entre Deus e a Ciência, passando por questões ambientais e ecológicas, entre outros.

Dia 5 (quarta, 31 de julho)

Começou o dia com o tocar dos sinos, como todas as manhãs em Taizé. E toda a manhã deste dia correu dentro da normalidade.

À tarde, e porque peregrinar a Taizé não significa que tenhamos de estar sempre na comunidade, sem atrapalhar a rotina, aproveitámos o pouco tempo que tínhamos livre e saímos para visitar os arredores. Encontrámos, seguindo as indicações de outros curiosos, uma loja de produtos biológicos e artesanais que fez as delícias de quem se refrescou com um gelado.

Várias cores saltam à vista quando olhamos colina abaixo: o amarelo vivo dos girassóis, o castanho dos telhados, o verde escuro das árvores, o verde claro dos prados onde pastam vacas brancas, entre outros tons que pertencem a flores ali espalhadas. No caminho de ida e volta foi possível contemplar todas estas cores e houve até quem se aventurasse a ver as vacas brancas mais de perto. 

Ao regressar deste passeio, passámos na igreja onde está sepultado o irmão Roger, fundador da comunidade, e  tivemos oportunidade de ouvir a igreja mais silenciosa de Taizé.

A terminar o dia, após a oração da noite, alguns jovens tiveram a oportunidade de ir a casa dos irmãos de Taizé para um encontro com o irmão Alois. Entre outras coisas, o prior da comunidade deixou-nos para refletir estas palavras, que responderam à inquietação de uma jovem sobre voltar à rotina diária, em nossas casas: “Peregrinar a Taizé e voltar a casa igual ao que éramos, é o mesmo que nos olharmos ao espelho e, ao desviar o olhar, já não conhecermos a nossa face”.

Dia 6 (quinta, 1 de agosto)

Na reta final da semana começámos a aperceber-nos que a nossa peregrinação estava prestes a terminar. Não sem antes darmos uma volta até Ameugny, a aldeia vizinha de Taizé, onde pudemos visitar a igreja local, correr por entre girassóis (e, inevitavelmente, tirar umas boas fotografias para o Instagram), comer amoras e, até, apreciar as gargalhadas dadas pelas crianças que, com os seus pais, participam nas propostas que Taizé tem para famílias.

Para terminar a tarde, voltámos a reunir-nos com o irmão David, nós e outros portugueses em Taizé. Desta vez, num ambiente mais informal e com uma sessão de perguntas e respostas, em que conseguimos esclarecer algumas dúvidas e curiosidades acerca da comunidade e da vida dos irmãos.

Na oração da noite, como é hábito à quinta-feira, em Taizé, pudemos ouvir a meditação semanal do irmão Alois que, neste dia, homenageando um irmão que falecera na noite de segunda para terça-feira, se centrou no trabalho que é feito por irmãos da comunidade noutros países em que os cristãos são a minoria, de modo a fazer prevalecer a paz, como no Bangladesh.

Dia 7 (sexta, 2 de agosto)

Demos início à contagem decrescente para o final da nossa peregrinação. Começámos a apontar as últimas coisas que íamos fazendo na colina. Neste dia, por exemplo, nós, jovens com idades entre os 17 e os 23 anos, fizémos a última reflexão bíblica, alguns de nós despediram-se dos seus grupos, trocando contactos e redes sociais, tirando mais uma e outra fotografia, fazendo tudo para que as memórias daqueles dias perdurem no tempo.

Neste dia, houve tempo de cantar os parabéns a duas jovens que peregrinaram connosco, durante a hora de almoço. Momento em que aproveitámos, também, para reunirmos a grande maioria do grupo. Após o almoço, conseguimos, ainda, espreitar a demonstração de dança e música ucraniana que estava a acontecer na tenda em que almoçámos.

A adoração da cruz marcou a oração da noite deste dia. Era sexta-feira, dia da paixão de Cristo, e neste dia os jovens aproximaram-se, cada um na sua vez, de uma cruz de madeira junto da qual, prostrados, fizeram a sua oração pessoal, entregando a Cristo o que lhes ia na alma.

Dia 8 (sábado, 3 de agosto)

Com o nascer deste dia, voltámos à contagem decrescente: o último dia de trabalho, para a maioria de nós, a última reflexão bíblica, para quem ainda não tinha terminado na sexta-feira, a última oração da manhã, a última oração do meio dia, a última oportunidade para visitar os arredores de Taizé. Tirámos a tarde de sábado para descer ao jardim do silêncio e meditar. Uns de nós escreveram, outros desenharam, outros apenas contemplaram o horizonte e houve ainda quem deitasse uma lágrima ou tirasse um cochilo.

Continuando no registo da noite anterior, em que celebramos a paixão de Cristo, desta vez, na oração da noite, celebrámos a Sua ressurreição. Esta oração é marcada por uma igreja iluminada em que cada um, com a sua vela, exprime o desejo da vida nova.

Dia 9 (domingo, 4 de agosto)

Este dia começou cedo para arrumar tralhas e desmontar tendas. Alguns de nós aproveitaram para ver o último nascer do sol em Taizé. Tomámos o último pequeno almoço de Taizé. Ouvimos tocar os sinos de Taizé pela última vez. Contámos as últimas coisas já a pensar na próxima vez que vimos visitar esta colina e desejámos que não demore.

Entrámos pela última vez na igreja para celebrar a eucaristia dominical e depois de almoço desejámos não ir embora. Mas as 15h chegaram e com elas os autocarros que nos trouxeram de volta a casa. Não sem antes acontecerem as despedidas e uma fotografia de grupo para mais tarde recordar.

Taizé, ainda não tínhamos ido embora e já tínhamos saudades tuas.

Dia 10 (segunda, 5 de agosto)

Cansados, mas de coração cheio, regressámos a Leiria e às nossas casas. Mais do que terminar neste dia uma semana intensa, não podemos esquecer-nos das palavras do irmão Alois: “Peregrinar a Taizé e voltar a casa igual ao que éramos, é o mesmo que nos olharmos ao espelho e, ao desviar o olhar, já não conhecermos a nossa face”.

Nós estivemos lá!

Ana Carreira e Beatriz Pedrosa (Monte Real e Picoto)

 Semanas antes de termos partido nesta aventura, ouvimos testemunhos de outros participantes e, evidentemente, escutamos maioritariamente discursos positivos e apaixonantes. Discursos esses que nos pareceram irreais de tão extraordinários, o que nos levou por momentos a duvidar se Taizé seria realmente assim, porque não nos parecia possível existir algo tão puro.

No entanto, estávamos completamente enganadas. Ao final do primeiro dia, demos connosco a pensar quando voltaríamos. A estadia em Taizé torna-se algo extremamente complicado de explicar em palavras ou tentar transmitir aos outros, porque só lá é que temos realmente noção do quão envolvente e maravilhoso é. Assemelha-se a um retiro, podemos até considerar uma espécie de bolha na sociedade uma vez que nenhum dos estereótipos do nosso dia a dia se enquadra lá. O Espírito otimista de todos os que lá vão é contagioso: a alegria, o gosto com que fazem as coisas, a simplicidade com que vivem, a forma como conhecer novas pessoas e aprender se torna tão fácil, a vivacidade do local, o convívio no Oyak… Todos os momentos que lá passamos são recordações que nos enchem o coração. O espírito livre que nos oferecem é ainda uma peça importante em toda a história porque, embora tenhamos responsabilidades, não somos obrigados a nada, tornando melhor tudo aquilo que fazemos, pois estamos lá de livre vontade e todos contribuem com entusiasmo, tornando-se algo prazeroso (até mesmo limpar casas de banho que era o nosso caso).

Taizé é acima de tudo um local onde todos abrimos o coração e vivemos momentos incríveis em comunidade, é uma total partilha, é  dar e receber das mais variadas formas, é uma forma de viver baseada na simplicidade mas que nos enche a alma e o coração a todos.


Ana Neto (Vermoil)

Terceira peregrinação a Taizé e nada de novo para mim. No entanto, aquele nervoso miudinho apareceu com o aproximar da data de partida. Agora de volta, posso dizer que cada uma das três vezes foi diferente e especial à sua maneira.

Em Taizé, abrimos as mãos do nosso conforto, e os nossos corações a Deus. Libertamo-nos das nossas distrações e dos nossos ruídos para que possamos ouvi-Lo falar ao nosso coração. Criamos novos laços e fortalecemos os que já existiam. Não há medo de expormos as nossas dúvidas, as nossas questões sobre a Fé, e o facto de podermos refletir com um grupo de pessoas onde existe enorme variedade cultural ajuda-nos a ver o caminho com maior clareza, a perceber por outra perspetiva, por outros olhos, variados assuntos. Conseguimos responder às nossas questões. Ou então não, e surgem outras dúvidas. Mas o que seria da Fé se esta fosse feita de certezas?

Guardo no coração o encontro que tive, juntamente com cerca de 150 jovens, com o Irmão Alois, onde este respondeu pacientemente às muitas perguntas que lhe foram colocando. Guardo também algo que disse: “É possível começar com pouco”.

Quando estou em Taizé tenho a sensação de que o mundo para. Mas ele continua a girar, o tempo continua a correr, e os nossos deveres e responsabilidades estão à nossa espera. 

De volta a casa, fica a pergunta que me foi feita no último dia de reflexão bíblica: “Partindo de Taizé, o que gostaria de manter presente na minha vida?”.


Editorial da REDE nº 32 escrito pelo padre André Batista

Francisco Ribeiro (Nossa Senhora da Piedade)

No âmbito da nossa ida à Comunidade de Taizé, no quarto dia, foram escolhidos alguns elementos de cada grupo da nossa diocese, para participarem num encontro presidido pelo sucessor do Irmão Roger, fundador da comunidade de Taizé, o Irmão Alois. Após a oração da noite, em frente à La Morada, um pequeno edifício pertencente à comunidade, todos os escolhidos de cada grupo – cerca de 60 – encontraram-se. Em seguida, num pequeno jardim que se encontra nas traseiras da La Morada, o Irmão Alois recebeu-nos e começou por dar uma pequena explicação sobre o modo como iria decorrer aquele momento. Em seguida, entramos dentro de uma pequena sala muito bem decorada e fomos recebidos calorosamente, tendo-nos sido oferecidos pão e chá.

Durante o encontro, em primeiro lugar, foi-nos contada uma versão sobre a história da comunidade de Taizé, desde a sua origem. Logo após esse momento, o Irmão Alois deu-nos a oportunidade de colocar algumas perguntas, às quais respondeu de uma forma muito interessante e assertiva. A pergunta que me despertou mais interesse, foi a seguinte: “Como posso arranjar forças para explicar aos meus amigos que não são crentes, que eu sinto o calor de Deus e que acredito nele?” Algo que na minha opinião, diz respeito a imensas pessoas. Ao que o Irmão Alois respondeu, com a maior clareza, referindo que esse calor é muito importante na sua fé, que não se pode temer Deus nem ter vergonha dele. Rezar e começar a dar a conhecer a sua crença são também passos necessários para chegar ao que é pretendido. “Já se faziam horas” quando o Irmão Alois deu por terminado a reunião e num gesto muito ternurento, fez questão de se despedir pessoalmente de cada um.


Beatriz Gaspar (Leiria)

Taizé existe em paradoxos. É um local fácil de chegar, mas difícil de partir. É um local fácil de viver, mas difícil de descrever. É um local que preenche o coração, mas que deixa um vazio no momento de partir. Porém, são estes paradoxos intrínsecos a Taizé que tornam a sua vivência inesquecível. 

Apesar de ser difícil descrever Taizé, penso que a palavra que melhor descreve Taizé é Comunhão; comunhão com os outros e, em especial, comunhão com Deus. Taizé é um local de encontros e reencontros. 

Tudo em Taizé é feito para servir a Deus e é este serviço de quem não espera retorno que nos aproxima dos outros, quer seja a lavar a louça ou a trocar rolos de papel higiénico nas casas de banho. Este é um dos fatores pelos quais é difícil deixar Taizé.  Taizé é fonte de água viva que nos faz transbordar!

Também as pessoas que cruzam o nosso caminho tornam a experiência única; são elas que nos mostram o rosto de Deus! 

Penso que o balanço desta viagem foi mais que positivo! Taizé excede as expectativas tanto para quem tinha as expectativas muito altas como para quem vinha sem qualquer expectativa.

É difícil explicar Taizé, no entanto a quantidade de pessoas que quer repetir a experiência fala por si mesma. Deste modo também eu sonho já em regressar àquele cantinho perdido em França que me proporcionou tanta felicidade! 

Que alegria esta semana! Que alegria estas pessoas! Que alegria este lugar mágico!


Nídia Vieira (Alqueidão da Serra)

É árduo transmitir a experiência de Taizé. Sendo algo coletivo, é igualmente muito próprio e íntimo. Mas o que leva cerca de três mil pessoas, originárias de setenta países, a estarem nesta comunidade!?

Nos primeiros dias vi na t-shirt de um jovem, uma frase que se traduz em algo como, “O maior risco que podemos correr, é o de sermos vistos tal como somos.”. Taizé, de uma forma muito particular, incentiva a arriscar. Aquela comunidade leva-nos a um despojamento do supérfluo, dos nossos escudos e demais defesas. Assim, caminhamos para o nosso reencontro. É esse despojamento que nos dá liberdade de sermos autênticos, de percebermos que embora numa comunidade tão diversificada, temos anseios semelhantes, procuramos o mesmo sentido de comunhão.   

Despojados, regressamos à ligação natural com o divino, que tantas vezes está ténue. Entramos na dimensão da humildade de aceitar o outro e nós próprios sem reservas, de fazermos o acolhimento e a hospitalidade. Aliás, a hospitalidade foi e é a proposta deste ano. Ao acolher tudo e todos, ao sermos humildes e hospitaleiros, poderemos apreender e aceitar sem dúvida ou receio que, o que Deus quer para nós é o que precisamos e não o que desejamos. 

Certamente que estes momentos de reflexão e de reencontro são possíveis perto de nós, mas quantas vezes não temos a necessidade de sair do nosso quotidiano, de sair de casa para deveras regressar à casa?

A simplicidade com que Taizé nos leva a fazer todo este caminho, é algo de único. Fá-lo numa harmonia e comunhão surpreendentes. É um local conciliador, onde existe tempo de oração, reflexão, trabalho, de partilha de ideias, experiências que tanto nos ensinam e também tempo de diversão. 

Recordo com especial carinho, os momentos das exposições dos textos bíblicos com um dos irmãos, onde cada texto estudado nos interroga, ensina e incentiva. A generosa entrega de experiências, conhecimentos e pensamentos dentro do grupo de reflexão bíblica, foi para todos um verdadeiro crescimento e descoberta pessoais, que nos obriga a relativizar tanta coisa. Como a Palavra é transformadora e vivificante!

Como é bela a vibração de cerca de três mil vozes em adoração ao um só Deus, assim como os momentos de profundo silêncio e meditação. Também as lágrimas, reflexos de dor e alegria, são também de agradecimento. São choros do renascer da fé, da paz interior, da confiança renovada num amor maior que nos conhece e entende.

No último dia, a frase na t-shirt voltou a surgir. A interpelação inicial transformou-se agora, no desafio de continuar fora de Taizé, toda a vivência, harmonia e comunhão conseguidos.

O que leva tantos a ir e retornar a Taizé é a sua simplicidade, na fé e na forma de vida, que nos torna mais confiantes, recetivos e sensíveis ao amor de Deus.


(Artigo redigido com Ana Lúcia)

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