O jornal diocesano da próxima quinta-feira apresentará um “especial fim de ano”, onde se publicam algumas “leituras” do ano que passou e perspetivas para o ano de 2014.
É exercício comum, no final de cada ano, fazer-se o balanço do que passou e alinhavar perspetivas para o que vem. Literalmente, significará vir atrás e ganhar impulso para a frente.
Embora com o risco de se tornar movimento constante, qual pêndulo de Foucault, dadas as incertezas e volta-faces dos dias que correm, é sempre proveitoso fazer esse olhar de vai-e-vem, em ordem a programar com mais firmeza o rumo a seguir e fazer opções mais assertivas em cada processo de decisão.
Nesta edição, quisemos oferecer aos nossos leitores esse exercício. Não como quem conclui capítulos ou fecha páginas, mas na linha de quem quer ver por onde andou para aferir se o caminho escolhido conduz ao destino traçado.
Ainda não completámos um ano de edições (chegámos em maio), mas podemos já analisar esse percurso. Nesse sentido, recordamos os temas que destacámos e as comunidades paroquiais que visitámos (ver pág. 8).
São uma espécie de roteiro deste início de missão informativa, em que decidimos ir junto dos leitores nos locais que habitam nesta diversidade de comunidades da diocese de Leiria-Fátima. Esperamos chegar ao fim, um ano depois da partida, lá para maio de 2014.
Mas falámos de muitas outras coisas nestas 31 edições do PRESENTE. A nuvem de palavras que publicamos ajuda-nos a ter essa noção mais vasta do universo temático que percorremos (ver pág. 9).
Numa perspetiva mais alargada, quisemos também ouvir opiniões diversas sobre a realidade deste ano 2013 e o que poderemos esperar do que está a chegar (ver págs. 6 e 7). Pedimos a cinco colaboradores que escrevessem sobre as dimensões eclesial, social, cultural, política e económica. Curiosamente, nenhum deles se circunscreveu a um campo hermético de análise e todos acabaram por fazer tocar os diversos âmbitos da realidade em dinamismos que se cruzam e completam. É assim mesmo a nossa vida, não fechada em compartimentos, mas rica pela mistura de componentes.
Uns mais, outros menos otimistas, todos nos ofereceram um quadro que contém preocupações, mas que permite vislumbrar alguma esperança, nem que seja pelo desejo de estarem errados nas suas perspetivas mais “sombrias”.
É isso que desejamos aos nossos leitores: um novo ano o mais brilhante possível!