De malas e corações cheios, o padre Vítor Mira e o “avô Filipe” regressaram a Angola, no passado dia 1 de novembro, depois de um mês por terras lusas.
O padre Vítor aproveitou este tempo para estar com os seus, descansar e fazer as habituais diligências missionárias. Com as forças restabelecidas e a motivação renovada, retoma nestes dias, com o apoio de todos os de lá e de cá, a missão que Deus lhe confiou.
Por sua vez, o “avô Filipe”, cozinheiro da Missão, viveu um tempo único na sua vida: veio conhecer finalmente o “tal o Puto” (Portugal). Com um sorriso de felicidade, à pergunta “gostou de estar em Portugal?”, responde sempre “Muito! Todos me trataram muito bem!” E repete com grande satisfação: “Todos me trataram muito bem!”. Também em Angola o avozinho trata muito bem os missionários que por lá passam, encantando-nos logo pela sua ternura e bondade, reflectidas de um modo particular na confecção de pratos altamente nutritivos e saborosos!
A sua presença constituiu uma bênção para a Diocese pelo seu testemunho e, de um modo especial, uma bênção para o Grupo Missionário Ondjoyetu, quer para os que já haviam convivido com ele na Missão do Gungo e cujas saudades apertavam, quer para os que, sempre na linha da retaguarda, acompanhando-o, ansiavam por lhe dar o primeiro abraço.
Com eles seguiu também a irmã Susana, para uma missão de um mês no âmbito da sua congregação, as Filhas de Santa Maria de Guadalupe, em Luanda e no Sumbe. Aproveitará a oportunidade para visitar a casa Ondjoyetu, na Pedra Um, bairro onde se situa igualmente uma comunidade guadalupana.