Com a festa da Epifania do Senhor neste domingo, 8 de janeiro, poder-se-á dizer que a comunidade da Martingança terminou, da melhor forma, a vivência da celebração do Natal de 2016.
Esta festa iniciou-se, pelas 15h00, com a solene celebração da Eucaristia pelo pároco, padre Virgílio Francisco, encontrando-se o salão, provisoriamente convertido em local de culto desde o início das obras de construção da nova igreja, completamente cheio, onde pontificavam os meninos e meninas dos 4.º e 5.º anos da catequese em festa, seus pais e avós, e também alguns irmãos e irmãs de outras comunidades da paróquia que nos enriqueceram com a sua participação.
Na homilia, em diálogo com os meninos que representavam os Reis Magos, o padre Virgílio a todos catequizou, explanando de modo muito simples, entre outras ideias próprias desta Festa da Igreja, “a procura do Menino Jesus pelos magos vindos de terras distantes, deixando-se guiar por uma simples estrela apesar de serem homens sábios e importantes”, o Menino Jesus que veio para todos, ricos (simbolizados pelos magos) e pobres (simbolizados pelos pastores)” e “o regresso dos magos por outro caminho, exemplo para todos nós, que depois da celebração deste Natal, também somos chamados a percorrer outros caminhos, caminhos de esperança, de paz, de concórdia, de solidariedade e de amor”.
Logo após a celebração da Eucaristia, onde todos fomos convidados a “visitar” e a “adorar” Jesus, no já tradicional, mas muito íntimo e individualmente convicto, “beijo do Menino”, seguiu-se uma pequenina e singela festa de catequese, promovida pelos meninos dos 4.º e 5.º anos e suas catequistas. Enquadrada na festa da Epifania do Senhor que se celebrava, esta decorreu nas instalações da futura igreja da Martingança e foi constituída pela leitura de poemas de Natal, por músicas desta época festiva que agora termina, acompanhadas da projeção de imagens selecionadas pelos meninos, e pela encenação de um pequeno conto de “visitação” dos reis magos adaptado aos nossos dias. Inesquecível para todos, pela forma como encarnaram e viveram os seus papéis, ficará o empenho, a dedicação e a seriedade dos meninos e meninas destes dois anos de catequese da nossa comunidade na sua concretização e a participação extraordinária de uma jovem convidada, que nos brindou e encantou com a sua brilhante interpretação de um pequeno excerto do “Ave Maria” de Schubert. Bom seria, também, que em todos nós ficasse a mensagem que estes meninos nos passaram e que, de facto, como referiu o Reverendo Padre Virgílio na homilia, todos tivéssemos regressado a nossas casas “por um caminho diferente.
A terminar, houve lugar ainda a um momento de convívio, com lanche partilhado.
Obrigado aos meninos, obrigado aos seus pais e obrigado às suas incansáveis catequistas.
Uma família da comunidade da Martingança