Encerramento do Ano da Misericórdia: A “porta santa” na prisão

A manhã de sábado, 19 de Novembro, começou sob agitação na capela do Estabelecimento Prisional de Leiria…

Empilhavam-se algumas cadeiras, reorganizavam-se outras, abriam-se telas de projeção (e no intervalo das mesmas suspendia-se um reposteiro), deslocavam-se peças de arte sacra, improvisavam-se pequenos altares, estendia-se uma passadeira rubra, tudo isto num propósito orientado pelo padre Rui Acácio (capelão): celebrar o encerramento do Ano Jubilar da Misericórdia / Porta Santa com alguns dos rapazes ali reclusos.

Os visitadores (grupo «Os Samaritanos») seguiam as diretrizes para a organização espacial enquanto os acólitos iam assimilando as tarefas que lhes estavam confiadas. Desaceleração. Pausa. Acolhimento. Reflexão. Oração inicial. E de seguida o percurso ao compromisso de uma vida que se pretende renovar.

Um por um, atravessando a Porta Santa e juntos – em comunidade – percorrendo as várias etapas: Batismo, Reconciliação, Maria Mãe de Misericórdia, Santíssimo Sacramento. Etapas contextualizadas pelas palavras do padre Rui, pertinentemente adequadas à realidade reclusa e às ilusões (desejo de poder inerente à condição humana) que nos algemam também extramuros. Etapas sentidas e proclamadas pelas orações conjuntas e – em jeito de compromisso final – cantando “Senhor, quem entrará no santuário para Te louvar?”.

Acreditando que a missão é caminhar, estar no mundo, recebemos a bênção invocando confiança e, um por um, re-atravessámos a Porta Santa.

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