Em Amor, o altar ficou mais perto da assembleia

O altar da igreja matriz de Amor mudou de sítio. Mas, como em todas as mudanças, nem todos os paroquianos ficaram agradados com essa alteração. Houve mesmo quem fizesse circular uma folha a dar conta dessa insatisfação e que pretendia recolher assinaturas para o regresso à posição anterior.

A ideia da mudança do local da mesa das celebrações foi apresentada em reunião do Conselho Pastoral Paroquial (CPP). De acordo um dos membros deste organismo que aconselha o pároco em questões de pastoral, esta decisão “não foi feita sem antes ter havido uma consulta do CPP e de se terem analisados os prós e os contras desta mudança”. Apesar de se prever que o processo poderia não ser pacífico “todos os membros aceitaram de bom grado esta mudança do altar” que anteriormente estava junto ao altar-mor e que desceu para debaixo do arco cruzeiro. “Quisemos que estivesse mais perto da assembleia”, adianta. Aliás, esta razão acabou por ser a mais determinante. “Na prática, estamos a ir ao encontro de todas as indicações emanadas do magistério desde o Vaticano II que visam aproximar os fiéis do centro da celebração”, explica o membro do CPP, acrescentando que, na forma antiga e devido à arquitetura do edifício, havia um espaço entre o altar e a assembleia que, apesar de ter bancos, era ocupado por poucas ou nenhumas pessoas.

Insatisfação previsível

Depois do Conselho Económico de Amor ter sido incumbido de fazer a alteração, houve paroquianos que começaram a manifestar o seu descontentamento. Em conversa com alguns, o Presente Leiria-Fátima acabou por saber que, apesar da principal razão do descontentamento ter a ver com hábitos já criados, grande parte deles apontava a falta de visibilidade que tinham do celebrante. “Se estamos a meio da igreja, apenas conseguimos ver a cabeça do padre”, afirma um deles, explicando que não punha de parte a possibilidade de nunca mais fazer nenhum contributo para a Igreja.

Este desagrado acabou por ser tema na última reunião do CPP, onde foi decidido manter o altar no mesmo local, melhorando os aspectos que estavam a incomodar algumas pessoas. Por forma a fazer subir o altar, irá proceder-se a algumas intervenções, nomeadamente através da construção de um degrau elevatório. “Quando sugerimos mudar o local do altar, também decidimos que haveria um tempo de experiência em função do qual tomaríamos as decisões mais adequadas, tendo sempre em vista uma melhor participação de todos nas celebrações; é apenas isso que pretendemos”, explicou a nossa fonte ligada ao CPP. Na mesma reunião foi admitido que a condução deste processo não foi a mais correta: “deveria ter havido uma catequese das pessoas, explicando-lhes os motivos e, sobretudo, as vantagens em deslocalizar o centro da celebração; agora é só aguardar que todos percebam que o espaço de culto está, assim, mais bem organizado e torna as celebrações mais familiares e pessoais”.

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