O Evangelho do Domingo de Ramos leva-me, para além de toda a profundidade do amor de Deus, a reflectir deste modo.
Em toda a sua leitura podemo-nos ver como aqueles que dão vivas ao Rei dos reis, para rapidamente passarmos a ser os que gritam crucifica-O!
Aqueles que dizemos que O seguiremos até ao fim de tudo, para rapidamente passarmos a negá-lO perante as adversidades.
Aqueles que O ajudamos a carregar a Cruz, para rapidamente passarmos a ser peso na Cruz que Ele carrega.
Aqueles que nos indignamos com o horror que praticam sobre Ele, para rapidamente ajudarmos a martelar os cravos nas Suas mãos.
Aqueles que ajudamos a sepultá-lO, mas acreditamos pouco na Sua Ressurreição.
Aqueles que afirmamos que O amamos, mas perante a vida do dia nos amamos afinal mais a nós próprios do que a Ele.
Mas em tudo permanece a maior verdade de tudo e acima de tudo: O Seu amor e a Sua misericórdia, são infinitamente maiores que a nossa pequenez, as nossas incoerências, os nossos pecados.
Hossana ao Filho de David!
Bendito seja aquele que vem em nome do Senhor!
Hossana nas alturas!
