D. António presidiu a jubileus Fraternidade Sacerdotal de Leiria-Fátima

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O Bispo de Leiria-Fátima, D. António Marto, presidiu no dia 26 de setembro, na Basílica da Santíssima Trindade, em Fátima, à celebração do jubileu dos membros da Fraternidade Sacerdotal diocesana que este ano comemoram as suas bodas de prata e de ouro de ordenação.

São eles os padres Adelino Guarda, ordenado a 30 de outubro de 1988, Bernardo Morganiça e Manuel dos Santos José, ambos ordenados a 1 de setembro de 1963.

Na homilia da Missa, D. António Marto começou por referir que esta é uma efeméride que convida à “memória da nossa vocação, a voltar à fonte do nosso chamamento”, como “graça do passado, mas também como uma realidade do presente”. O ‘sim’ “cheio de entusiasmo e de alegria interior” pronunciado há 25 ou 5o anos tem sido repetido ao longo dos anos e é hoje “talvez mais resplandecente, porque já temperado pelas provações, pelas lágrimas, por uma fidelidade que resistiu a tentações e sofrimentos”. Por isso, “o vosso estar aqui hoje significa que o Senhor vos conduziu pela mão, vos alimentou quotidianamente com o maná no deserto, vos purificou para vos tornar mais conformes a Jesus”, sendo esse “mais um motivo para estarmos cheios de alegria e de gratidão”, afirmou o Bispo diocesano.

Dirigindo-se aos jubilários, D. António referiu que “reavivar o sim hoje significa querer responder e corresponder, com abertura corajosa, aos novos desafios que o mundo e a história põem ao anúncio do evangelho e à missão da Igreja”, a ser proactivo, criativo e audaz “numa sociedade diversa que está a emergir sem contornos ainda definidos”.

A esse propósito, apontou a “interpelação provocadora do Papa Francisco”, cujas palavras e gestos são um convite à vivência do sacerdócio “segundo a qualidade e a medida do coração de Cristo, privilegiando o anúncio da misericórdia e da esperança do Evangelho”. E lembrou as quatro pistas prioritárias que o Santo Padre defende para a ação pastoral da Igreja: “edificar uma Igreja forte na fé” como pilar de “uma sociedade atravessada pela dúvida, pelo vazio de sentido, pelo enfraquecimento dos laços sociais”; “uma Igreja cheia de alegria e de esperança” contra a tentação da resignação e do pessimismo; uma “Igreja da humildade e da misericórdia”, numa atitude de aproximação e acolhimento às pessoas; uma “Igreja que sai do seu recinto”, para “ir às periferias existenciais, à semelhança do Bom Pastor”.

Por fim, o Pastor pediu que não temessem “as exigências dos novos tempos” e que, com coragem e sob a proteção de Nossa Senhora, soubessem ser “capazes de curar as feridas e de aquecer os corações”.

 

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