D. António Marto falou da “Alegria do Amor” na Escola Razões da Esperança

A abertura do novo ano da escola diocesana Razões da Esperança, na terça-feira 27 de setembro, contou com a presença do bispo D. António Marto, que fez a apresentação da exortação apostólica “A Alegria do Amor”, do Papa Francisco, sobre o amor na família.

A aula magna do Seminário de Leiria encheu-se para escutar o bispo de Leiria-Fátima e o testemunho do casal Antónia Ribeiro e Tomás Domingues.

 

Pastoral familiar hoje requer conversão e novas atitudes

Na sua intervenção, D. António Marto começou por referir três reações ao documento: entusiasmo de muitos, perplexidade e inquietação por parte de outros, desilusão e até, por vezes, pânico daqueles que temem o desabar das seguranças e da sólida doutrina sobre o matrimónio e a família. O que o Papa Francisco deseja, no entender do bispo de Leiria-Fátima, é que, perante a realidade atual de crise do matrimónio e da família, a Igreja não fique na lamentação mas aceite o desafio de anunciar com criatividade pastoral  a boa nova do amor e da família. “O matrimónio é uma vocação divina e não um mero arranjo de vida”, lembrou.

Depois de descrever os vários capítulos da exortação pontifícia, centrou-se na pastoral familiar, que “é confiada às comunidades locais”. Segundo o Papa, ela há de ser positiva e propositiva, feita muito com o apoio de testemunhos de casais e cuidando da preparação precoce para o matrimónio. “Muitos jovens chegam às núpcias sem se conhecerem, limitam-se a divertirem-se juntos”, disse D. António Marto, citando o Papa. Quanto aos casais em crise, devem encontrar acompanhamento e apoio nas comunidades cristãs, de modo que as crises se tornem “oportunidades que convidam à criatividade no amor”. Sobre os casais em união de facto ou casamento civil, indicou que devem ser acolhidos e acompanhados no seu caminho.

Por fim, focou a situação dos divorciados em nova união, que não estão excomungados da Igreja. O Papa Francisco propõe um caminho dinâmico feito de atenção, misericórdia, diálogo e discernimento, em ordem à sua integração nas comunidades cristãs. Referiu que o método proposto na exortação pontifícia requer uma conversão dos pastores e das comunidades para admitirem a diversidade de situações. Já no diálogo, D. António admitiu que o discernimento dos casos particulares venha a ser confiado a alguns sacerdotes bem preparados para essa missão.

“Sentimos que o Papa entra na nossa casa”

No seu testemunho sobre a exortação papal, o casal referiu a sensação que teve “de que o Papa entra em nossa casa” e conhece o que vivem as famílias. Pacifica o nosso coração, pois Jesus vem para todos, “também para os imperfeitos”. Sublinhou a afirmação de que  “o matrimónio é uma vocação cujo centro é o amor, mas é também decisão e projeto”. Para Antónia e Tomás, a pastoral familiar deve ser missionária, testemunhando o evangelho da família através do exemplo e apostando na formação dos casais jovens e menos jovens. Concluiu, afirmando a necessidade de continuar crescer como casal e como família.

A sessão de abertura incluiu ainda a apresentação do programa da escola no primeiro semestre, de que o PRESENTE já noticiou, e as matrículas. A concluir, foram entregues os diplomas aos alunos que concluíram a sua formação no curso geral de teologia, no percurso comum da escola razões da Esperança e na área da catequese.

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