D. António Marto convoca Assembleia diocesana para a tarde de domingo 6 de outubro

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O Bispo diocesano pede aos agentes pastorais para não marcarem mais nada da agenda para a tarde de domingo 6 de outubro. O encontro será na Sé de Leiria, às 15h30.

 

 

 

 

 

 

Tal como tem sido hábito nos últimos anos, no primeiro domingo de outubro, uma assembleia diocesana assinala o início do ano pastoral. Tem como núcleo a apresentação da Carta Pastoral que define o tema e as orientações comuns a esta Igreja particular, visando ainda “celebrar o Dia da Igreja Diocesana em comunhão visível”.

Embora aberta a todos os fiéis, a convocatória é feita, em especial, às pessoas mais envolvidas na pastoral diocesana e das comunidades, tais como “padres, Conselho Pastoral Diocesano, membros dos serviços e organismos diocesanos, direções dos movimentos, associações e obras, superiores ou representantes das comunidades religiosas masculinas e femininas, direções dos institutos seculares e novas comunidades, membros dos conselhos pastorais paroquiais, catequistas, ministros da comunhão e outros”.

Adiantando o tema que marcará o ano 2013-2014 (e todo o próximo biénio), já anunciado em anteriores intervenções, D. António Marto refere que “continuamos a viver com entusiasmo o Ano da Fé e, na Igreja diocesana, vamos entrar num biénio pastoral dedicado à família como “comunidade de fé, de amor e de vida”. E a sua saudação nesta mensagem de convite à assembleia é já um resumo programático: “Damos graças pelos dons da fé e da família em que cada um de nós nasceu e cresceu e pela beleza e alegria que é viver unidos pelos laços do sangue e do amor abençoado pelo Senhor no sacramento do Matrimónio”.

A assembleia começará pelas 15h30, com um momento musical, seguindo-se a apresentação da Carta Pastoral e do programa do novo ano. Pelas 16h40, os presentes terão oportunidade de ouvir uma conferência de Juan Ambrosio, professor da Universidade Católica, sobre o amor conjugal, dom e vocação: “Eu quero ser para ti – pistas para um itinerário”. O encontro termina com a Eucaristia, às 18h00.

“Um evento como este testemunha a nossa união no amor de Cristo, exprime e reforça a comum pertença à mesma e grande família espiritual, promove a comunhão eclesial e imprime nos nossos corações maior sentido de corresponsabilidade na missão comum”, escreve o Bispo diocesano, concluindo com um apelo direto à participação dos agentes pastorais: “Reservai, pois, na vossa agenda a disponibilidade para participar, não marcando qualquer outra atividade, informai e motivai os vossos  colaboradores para vos acompanharem”.

 

LMF | GIC Leiria-Fátima

  

 


 

  

2013-09-20 assembleia juanO convidado: Juan Ambrósio

Nasceu em Cáceres, mas os Anjos foi a comunidade onde cresceu para a Fé e ganhou o gosto pela Teologia. A Família é o lugar por excelência da sua experiência de Fé. Professor na Católica e convidado para muitas intervenções na TV e um pouco por todo o país, está convicto de que Deus continua a falar e a convocar-nos para a construção de um mundo de justiça e paz. Sonha com uma Igreja mais aberta, em constante conversão, onde todos tenham vez e voz.

 

De Cáceres a Lisboa

Nasceu em Espanha, mas aos 7 anos já estava em Lisboa. O seu encontro com Deus deve-se a rostos concretos que ajudaram a mediar esta relação. O Prof. Juan destaca a Mãe: ‘Era (é, porque acredito na vida eterna) uma mulher de profunda fé e tinha (tenho) com ela uma relação profunda de cumplicidade. Ensinou-me a viver e nesse ensinar, Deus era uma presença contínua. E não precisava de falar sempre nele. Já o disse várias vezes que um dos testemunhos mais belos que guardo é o brilho nos seus olhos quando me falava de Deus. Vi esse brilho muitas vezes e podia perceber bem o que o provocava, mesmo no momento da morte, e quando já não podia falar, eu vi esse brilho. Esse brilho foi-me abrindo novas perspetivas de vida’. Refere ainda a importância dos grupos de jovens na paróquia dos Anjos e o pároco de então, o Pe. João de Sousa.

 

Leigo aprendiz de teólogo…

O interesse pela Teologia vem dos tempos da juventude em que pensou até ser padre, mas Deus orientou-o para a construção de uma família, sem nunca pôr de lado o interesse pelo investimento teológico. Confessa: ‘hoje sinto-me realizado e feliz como teólogo Aprendiz de teólogo, pois é isso que a teologia nos mostra. Por muito que saibamos somos sempre aprendizes, sempre a aprender a aproximarmo-nos do Mistério de Deus, sempre a aprender como dizê-lo nos dias de hoje. O facto de ser leigo dá também um sabor especial a este exercício. Uma teologia feita só por padres e religiosos e religiosas seria certamente uma teologia mais pobre, tal como uma teologia feita só por leigos. A diversidade de condições é uma riqueza para o exercício da teologia’.

 

A Cristina, o André e o Filipe…

Casou com a Cristina em 1990, nos Anjos, e deste Amor nasceram o André e o Filipe. Sobre a importância da Família na sua vida, explica-se: ‘Em casa não sou teólogo no sentido de dar aulas de teologia, de dissertar acerca das diversas temáticas, mas não posso deixar de transparecer aquilo em que acredito. O meu trabalho marca a maneira como vivemos a experiência da Fé. Sei bem como as questões dos meus filhos e a experiência de vida que tenho com eles tem sido um instrumento valiosíssimo para a minha reflexão e sei bem como essa reflexão me tem permitido viver mais intensamente essa experiência de ser pai. Com a Cristina, vivo o mistério do amor e sei (sabemos) como ele tem o sabor próprio do infinito, que a nossa fé lhe dá. A Cristina o André e o Filipe são hoje aqueles nos quais eu continuo a ver o brilho que a Presença de Deus provoca na existência humana. Eles não são simplesmente pessoas que amo, são muito mais do que isso, são pessoas que me fazem ser. A minha relação com eles constitui o tecido mais nuclear da minha identidade pessoal. Não se trata de uma coisa que eu faço, mas que eu sou. É também nesta realidade (que eu sou) que o Mistério de Deus acontece na nossa vida’.

 

Missão na Guiné…

A Missão faz parte da sua vida. Esteve muitos anos ligados ao Serviço Diocesano do Ensino Religioso e esta responsabilidade abriu-lhe alguns horizontes novos, como ele partilha: ‘Quando surgiu a hipótese de fazer um trabalho de fundo em colaboração com um instituto missionário (os Espiritanos) avancei. Na altura estava no SDER. Lembro-me que fomos desenhando um projeto que foi envolvendo os professores e as escolas (algumas dessas dinâmicas, ainda permanecem hoje) e isso levou-me à Guiné por duas ocasiões (na 2.ª, a minha mulher também participou). Essa experiência deu-me a conhecer que o mundo e a vida não se resumem ao nosso mundo e á nossa vida’. Esta porta da Missão vai manter-se aberta.

 

Igreja do amanhã…ou de hoje…

Sonha com ‘uma Igreja profundamente apaixonada por Deus e pelo ser humano, á maneira de Jesus Cristo e, por isso, uma Igreja totalmente comprometida com a construção do reino de Deus e da história humana. Uma Igreja feliz por isso’.

 

Texto biográfico pelo P. Tony Neves, in Voz da Verdade

 

 


 

 

 

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