O Diaconado permanente e o sacramento da Reconciliação foram os temas trabalhados pelo Conselho Pastoral Diocesano, no passado sábado, 16 de janeiro, no Seminário de Leiria.
Após a apresentação do P. Pedro Viva sobre o ministério do diaconado e o diálogo que se lhe seguiu, posta à votação a questão sobre se seria de ir por diante a sua implementação na Diocese de Leiria-Fátima, os conselheiros pronunciaram-se com unanimidade no sentido positivo.
Na reflexão sobre a vivência do sacramento da Reconciliação, foram apontados alguns aspetos críticos da situação atual, como a perda de sentido de pecado e o enfraquecimento da fé e a falta de “atrevimento” por parte dos pastores na proposta deste Sacramento. Entre as propostas adiantadas, destaca-se a necessidade de desenvolver catequeses adequadas sobre a fé, os sacramentos e a Reconciliação, partindo sempre do dom da misericórdia de Deus, cuidar da espiritualidade e da dimensão festiva e especialmente da pedagogia, sobretudo em relação às crianças e aos jovens, que inclui o bom acolhimento por parte dos confessores, a colaboração de fiéis leigos, a disponibilidade e os horários e lugares adequados.
A encerrar a sessão, D. António Marto assinalou alguns sinais positivos sobre a Reconciliação e lançou aos conselheiros a exortação: “Peço-vos que abraceis esta causa do Diaconado permanente”. E igualmente que se empenhem com entusiasmo no acolhimento à Virgem peregrina de Fátima, que visita Leiria-Fátima de 1 a 12 de maio próximo. Emocionado com os testemunhos de outras Dioceses, disse que nelas se tem verificado que “a ternura da Mãe toca o coração dos filhos”. Neste evento, afirmou, é “Nossa Senhora que se faz peregrina e nos visita nas nossas casas e nos nossos caminhos. Ela nos congrega e nos torna Igreja em saída” ao encontro dos irmãos em humanidade.