O selecionador nacional defende que é “obrigação dos pais cristãos” batizar os filhos. É como “mandar para a escola”, afirmou, quando questionado sobre este assunto, durante uma sessão promovida pela Pastoral Familiar da paróquia de Amor, no passado dia 23 de Outubro.
O homem que quis que os filhos fossem batizados e que estudassem em colégios católicos, por entender que era a melhor preparação para o futuro, defendeu que o testemunho é o elemento mais importante na educação dos filhos. “Conhecer Cristo é algo que se sente”, afirmou, advertindo que “se for forçado, no meio do percurso, perde-se essa fé”.
Fernando Santos falou ainda do pai e contou como, mesmo na Grécia, participava na Eucaristia. Sobre isso, exortou os presentes a que “não arranjem desculpas para não ir” e deixou a pergunta “que cristão sou se nem consigo meia hora para estar com Cristo?”. Desde a sua conversão, em 1994, que traz sempre a cruz no bolso; uma cruz que mostrou a todos os que vieram ouvir o seu testemunho de cristão.
Recordamos que esta conferência integrou a celebração do Dia Paroquial da Família que a paróquia de Amor tem realizado nos últimos anos e que visa promover o convívio entre as famílias e a reflexão sobre temas que as possam ajudar a crescer na fé. Este ano, no Colégio Dinis de Melo, celebrou-se a Eucaristia e, depois, coube a Fernando Santos e a sua esposa Guilhermina partilhar o seu testemunho sobre o tema “sociedade, família e Igreja”.