Colónias de Férias da Cáritas: Crianças felizes com mar ao fundo

Começou no dia 18 de julho o primeiro turno das colónias de férias na praia do Pedrógão, organizadas pela Cáritas Diocesana de Leiria-Fátima. Começam agora a ser contadas as histórias de “férias felizes” que se repetem todos os anos, há vários anos.

 

Durante o verão de 2016, serão 240 crianças e 50 adolescentes a passar pela Casa Amarela, nos vários turnos de férias organizados pela Cáritas Diocesana de Leiria-Fátima, na praia do Pedrógão. São eles o centro da história que anualmente transforma em sorrisos as agruras da vida de tantas crianças que não tiveram a sorte de nascer em berço de ouro. Ou, sequer, em qualquer berço.

Mas, além destes protagonistas, há toda uma equipa indispensável para que o filme tenha final feliz. Vários profissionais da instituição preparam cada detalhe, ao longo de todo o ano. Uma rede de colaboradores espalhados pelas comunidades a fazer inscrições e a preparar participantes. Meia centena de monitores voluntários que dinamizarão os quatro turnos. Muita gente na retaguarda, a apoiar – até financeiramente – esta aventura.

O projecto nasceu em 1976, na praia da Nazaré, em instalações cedidas por terceiros. Em 1985, começou a ser construída esta casa na praia do Pedrógão, para onde as colónias se mudaram de armas e bagagens em 1988. Desde então, são já milhares aqueles que experimentaram o que significa esta oferta da Cáritas Diocesana, a tantos que nunca teriam tido umas férias na vida, quanto mais umas “férias felizes”.

Diário de bordo

As histórias repetem-se, mas nunca são as mesmas. Talvez estejam lá as mesmas cores, para o quadro é diferente a cada ano, sempre com sorrisos, areia e mar ao fundo.

Para sabermos como está a correr a pintura deste ano, fomos espreitar o “diário de bordo”, que vai sendo publicado em www.coloniacaritas.org.

“Tiresopolis preparou-se para dez dias de muita alegria, divertimento e imensas brincadeiras”, assim abre a nota do primeiro dia. Nervoso inicial de crianças e monitores, primeiras arrumações, anúncio de 13 mandamentos a seguir, mas logo veio o primeiro passeio e “através de pequenos jogos perderam a vergonha e as amizades começaram a crescer”.

A comida está – há muitos anos – a cargo da “dona Saudade”. O 10.º mandamento manda comer tudo o que está no prato, mas só as verduras e o peixe dão mais trabalho a “entrar”.

Os primeiros dois dias não deram água – bandeira vermelha -, mas os jogos, passeios, conversas e novos amigos já são suficientes para fazer nascer sorrisos. E, mais tarde ou mais cedo, o mar haveria de acalmar. Foi a partir do terceiro dia. “Castelos na areia, torneios, jogos de cartas e muitos risos preencheram o tempo”, diz-se no diário do dia 22. Pelo meio, concursos, jogos, passeios, atividades artísticas, momento de reflexão, refeições muito animadas e “rebolar na areia, apanhar sol, bronzear, rir, sorrir e encantar”…

O melhor mesmo é ir ler tudo no site ou facebook das colónias. E ficar a saber o que significa “Tiresopolis”, “cirino”, “namek”, “bokassa”, “namalek”, “gouchete”, “Galitano”, “Campaoré”, “clitorana”, “carabina” e outros termos usados nestes dias que terminam sempre da mesma forma: “iogurte na barriga, pijama vestido, dentes lavados e… boa noite!”.

 

2016-07-26 caritas1Campanha de apadrinhamento

A estadia de cada criança e adolescente na colónia de férias tem um custo médio de 140 euros e as famílias pagam entre os 35 e os 80 euros, consoante o seu escalão de abono de família.

A dificuldade de muitas das 240 crianças e 50 adolescentes em assumirem o pagamento do valor de inscrição, faz com que a Cáritas tenha de suportar a totalidade da estadia de muitas delas. Daí o apelo a “todos os cidadãos de boa vontade” a apadrinharem umas férias felizes, com o pagamento do valor da inscrição, no mínimo de 30 euros por criança ou adolescente. De forma a responsabilizar as famílias apoiadas, estas assumirão o pagamento de 5 euros.

Esta campanha surgiu no ano passado e este ano já conseguiu cerca de duas dezenas de aderentes, um deles uma empresa que ofereceu, de uma penada, um “pacote de férias felizes” a 35 crianças.

Os interessados poderão contactar a Cáritas, que agradece e passa o respectivo recibo para efeitos fiscais.

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