Cerca de 1500 crianças aceitaram o convite do Santuário de Fátima para uma celebração especial do Dia dos Pastorinhos, 20 de fevereiro.
Começou de véspera com uma vigília já muito participada, mas momento alto foi a Eucaristia da festa litúrgica dos Beatos, no sábado, presidida por D. António Marto, bispo de Leiria-Fátima.
“É uma alegria ver hoje aqui tantos amiguitos e amiguitas para celebrar uma festa que nos é tão querida”, disse o Bispo, comentando: “Aprendo muito com o exemplo de vida dos Pastorinhos. Os pequenos por vezes dão grandes lições, dizem e fazem coisas muito belas”. E considerou que “os Pastorinhos são a expressão do sorriso, da ternura e da carícia de Deus pelos homens e pela humanidade”.
Depois, D. António lembrou o drama dos refugiados para dizer que “precisamos de mudar o mundo e ser combatentes pela oração, adoração e reparação do mal”, o que “depende de vós!”.
“Encontro com os Pastorinhos”
Da parte da tarde, o “Encontro com os Pastorinhos”, na Basílica da Santíssima Trindade, começou com uma catequese sobre a mensagem de Fátima, orientada pela Postuladora da Causa dos Pastorinhos, irmã Ângela Coelho. A religiosa da Aliança de Santa Maria interagiu com as crianças na zona do altar, para ilustrar que foi com crianças como elas que tudo começou, há 100 anos.
Seguiu-se a recitação do Rosário, presidida pelo reitor, padre Carlos Cabecinhas, que terminou com a mensagem: “Tão importante como nos lembrarmos da história dos dois beatos é imitá-los na sua atitude”.
Livro sobre o Francisco
O dia terminou com o lançamento do livro “A Missão do Francisco”, ainda no Santuário, e o II Concerto Evocativo dos Pastorinhos, já na igreja paroquial de Fátima.
Quanto ao livro, da autoria de Maria Teresa Maia Gonzalez, é um conto inspirado na vida dos três Pastorinhos de Fátima que a autora considera ser um “convite à transformação e à conversão” como a “mensagem que Nossa Senhora deixou em Fátima”. A obra é baseada num personagem, Francisco, que depois de ler a biografia de Francisco Marto, o vidente de Fátima, envereda por um caminho diferente, de volta à Igreja.
Para o Bispo de Leiria Fátima, que assina o prefácio, este “conto maravilhoso” transporta o leitor “para uma narração envolvente e comovente” que “não distrai mas inspira”.