O Centro Paroquial de Assistência do Juncal (CPAJ) comemorou 53 anos de existência, no dia 19 de março, dia do Pai e de S. José, patrono daquela instituição.
Segundo comunicado do CPAJ, depois do acolhimento às crianças e famílias, foi celebrada a Eucaristia. Depois do almoço, o espaço exterior foi o palco de “uma tarde com várias atividades de animação infantil, para as cerca de 100 crianças que frequentam as respostas sociais de creche e pré-escolar do CPAJ e suas famílias, bem como elementos da direção e comunidade em geral”, informa o mesmo comunicado.
Lúcio Alves, diretor técnico do centro, contou ao PRESENTE que “o dia foi celebrado em ambiente de festa e que o facto de coincidir com o dia do Pai e de São José, ajudou para que a festa tivesse sido mais participada”.
A servir desde 1961
Criado em 1961, o CPAJ tem, atualmente, várias valências sociais, enumera Lúcio Alves: “uma creche, um pré-escolar, um Gabinete de Apoio à Família, um Centro de Atividades de Tempos Livres, uma Loja Social – onde são fornecidos géneros alimentares, vestuário às famílias mais carenciadas -, e um Quintal Comunitário, projeto que é dinamizado em parceria com a Junta de Freguesia do Juncal e que pretende ser um espaço para as famílias mais carenciadas poderem cultivar produtos para consumo próprio”. Em conjunto com o município de Porto de Mós, o CPAJ participa também da Comissão de Proteção de Crianças e Jovens.
Uma resposta com futuro
O percurso de meia centena de anos percorridos ao serviço da comunidade perspetiva, na opinião de Lúcio Alves, um olhar ambicioso sobre os anos que ainda estão para vir. Quando interrogado sobre os projetos que o centro paroquial tem para o futuro, o diretor técnico do CPAJ afirma o desejo da instituição em continuar a dar o contributo necessário à rede social em que está inserida. Uma das respostas sociais que esperam oferecer brevemente é o Centro de Apoio Familiar e Acolhimento Parental (CAFAP), adianta Lúcio Alves, que “será uma estrutura de apoio para trabalhar as competências parentais, de forma a evitar situações de risco social e marginalização na família”, explica. A criação de um grupo de amas, com a devida formação e acompanhamento técnico providenciado pelo Centro Paroquial é outra resposta social no plano do CPAJ. Este projeto, informa o diretor técnico do centro, servirá para pessoas que queiram, de uma forma legal, cuidar de crianças em casa, para servir as aldeias mais pequenas, onde não se justifique a criação de uma creche. Lúcio Alves revelou ainda o desejo de “constituição de uma rede de famílias de acolhimento no concelho de Porto de Mós, para que sejam disponibilizados modelos a crianças em situações de risco”. Lúcio Alves conclui, referindo que “todos estes projetos carecem, primeiro da autorização da Segurança Social e depois de algum esforço financeiro” e que embora estejam a trabalhar neles, ainda não se vislumbra nenhuma data específica para o seu início.