Celebração dos 475 anos da paróquia de Santa Catarina da Serra

No ano de 1549, segundo reza a história, o Bispo Dom Brás de Barros, primeiro Bispo da Diocese de Leiria, decidiu agrupar pequenos aglomerados habitacionais dispersos pela serra e transformá-los numa paróquia, à qual deu o nome de Santa Catarina da Serra.

Volvidos 475 anos desde a criação da paróquia, chegou o momento de celebrar. Assim, foi com espírito de festa e de celebração que, no dia 23 de novembro, todos os centros de catequese da nossa paróquia se concentraram em Santa Catarina da Serra.

As atividades tiveram início às 15h00, com os catequizandos e catequistas organizados em três grupos. Cada grupo foi recebido numa sala, onde foi projetado um pequeno vídeo explicativo sobre a vida de Santa Catarina, santa e mártir que dá o nome à nossa terra: Santa Catarina de Alexandria. Na verdade, muitos de nós pouco sabíamos sobre a vida de Santa Catarina. Afinal, quem foi ela?

Santa Catarina nasceu no ano 287 na cidade de Alexandria, no Egito, e morreu a 25 de novembro de 305, com apenas 18 anos. Era pagã, mas durante a sua adolescência converteu-se ao cristianismo. Era muito sábia e inteligente, e a eloquência com que falava de Cristo era tal que converteu muitos pagãos ao cristianismo. Chegou mesmo a converter a esposa do imperador Maximino, que perseguia os cristãos, assim como os cinquenta filósofos que ele contratou para a demoverem da sua fé. Irritado, o imperador condenou-a à morte na roda da tortura (uma roda feita com dentes afiados, que mutilava e torturava). Santa Catarina manteve sempre a sua serenidade e fé inabalável, mesmo nos momentos mais difíceis. E no preciso momento em que estava para ser torturada, benzeu-se e, eis que se deu um grande milagre: a roda partiu-se. Ainda mais enfurecido, o imperador mandou decapitá-la, mas, em vez de sangue, do seu corpo jorrou leite. Segundo os escritos, após a sua morte, o seu corpo terá sido transportado por anjos até ao Monte Sinai, onde Moisés recebeu as tábuas da Lei. Por essa razão, os seus restos mortais encontram-se no Mosteiro de Santa Catarina, junto ao Monte Sinai.

Após uma breve reflexão sobre a vida de Santa Catarina, passámos aos ateliers. Sendo a caridade, a liturgia e a formação os três pilares essenciais que sustentam a Igreja, fazia todo o sentido haver um atelier relacionado com cada um desses pilares.

A catequese dinamizou o atelier da Formação. Se não conhecermos a Igreja nem os seus princípios, como poderemos ser verdadeiros cristãos? O objetivo deste atelier era dar a conhecer um pouco da história do Povo de Deus, tendo como base o conhecimento da Bíblia.

O atelier da Caridade foi da responsabilidade da Conferência Vicentina. Aqui, tivemos a oportunidade de conhecer melhor a história da Conferência: há quantos anos existe, quem foram os seus fundadores, quantas famílias apoia na nossa paróquia e de que forma esse apoio é prestado. Foi ainda neste atelier, e sempre com o espírito de caridade, que cada um de nós teve a oportunidade de colaborar no apoio àqueles que mais precisam. Cada um trouxe um produto alimentar ou de higiene, contribuindo assim para a elaboração de cabazes, que serão posteriormente distribuídos pela Conferência às famílias mais necessitadas.

O atelier da Liturgia ficou a cargo do Agrupamento de Escuteiros da nossa paróquia. Aqui, cada um de nós ajudou a construir um terço, recordando-nos assim da importância da oração na Liturgia.

Seguiu-se um momento de convívio e festa no nosso salão paroquial, animado pela banda musical “Symbiose”.

Às 18h00, celebrámos os parabéns, afinal, já são 475 anos a caminhar enquanto paróquia. E, como não podia deixar de ser, houve bolo para todos.

O dia terminou da melhor forma, com a celebração da Eucaristia de louvor e agradecimento a Deus pela nossa paróquia. No momento de ação de graças, foram apresentados à comunidade os nove catequizandos escolhidos para confrades de Santa Catarina para o ano pastoral 2024/2025.

Foi, sem dúvida, um dia muito especial não só para os catequistas e catequizandos, mas para toda a nossa comunidade paroquial. Que todos nós, no nosso dia a dia, saibamos seguir o exemplo e honrar a vida daquela que deu o nome à nossa terra: Santa Catarina, que um dia foi de Alexandria, mas que agora é da Serra. E que tenhamos sempre a capacidade de crescer e viver enquanto comunidade, caminhando JUNTOS.

A equipa coordenadora

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